terça-feira, 31 de março de 2015

Balanço Mensal (Março 2015)

Fonte
Mas como é que já estamos no final de Março? Este ano está a passar a correr... Li quatro livros e estou a terminar outros dois, o que, segundo o Goodreads, significa que estou a ficar atrasada em relação ao meu objectivo. Sinceramente, não estou muito preocupada... As opiniões estão em dia, só me falta publicar a da minha última leitura e vou fazê-lo esta semana.

As minhas leituras de Março: A Sibila de Agustina Bessa-Luís (releitura), The Best Kind of Trouble de Lauren Dane, A Grande Revelação de Julia Quinn, Silent Scream de Angela Marsons, e estou a terminar Watchmen de Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins e Fight Club de Chuck Palahniuk.

Gostei de todas as minhas leituras este mês, e duas tiveram classificação máxima, mas como A Sibila foi uma releitura, esta foi a leitura do mês:


Este mês não comprei nenhum livro, o que não significa que a pilha não tenha aumentado... Na verdade, até adquiri mais um livro que no mês passado... O primeiro ganhei num passatempo ainda no ano passado, mas só chegou agora. O segundo recebi pelo winkingbooks e os oito seguintes foram todos adquiridos na feira de trocas da bibilioteca municipal (o que significa que também saíram oito livros da minha estante). Seis estavam gratuitos na Amazon e os cinco últimos foram requisitados no NetGalley.

Top Ten Tuesday - Livros mais recentes na pilha TBR

Top Ten Tuesday é uma rubrica original do site The Broke and the Bookish, na qual, cada semana, nos é dado um tema para o qual devemos fazer uma lista.

Esta semana é suposto listarmos as 10 mais recentes aquisições à nossa pilha TBR. Como estou a tentar diminuir as aquisições este ano, resolvi listar as mais recentes aquisições através do NetGalley (na verdade são 12, porque os seis últimos foram todos adquiridos no mesmo dia):

1. Don't Turn Around de Caroline Mitchell

2. What Lies Behind de J.T. Ellison

3. The DUFF de Kody Keplinger

4. The Silence That Speaks de Andrea Kane

5. Back to You de Lauren Dane


6. James the Connoisseur Cat de Harriet Hahn


7. The Scoundrel and the Debutante de Julia London

8. Hold Me de Susan Mallery

9. A Dance with Danger de Jeannie Lin

 10. Deceptions and Desires de Melinda Di Lorenzo

11. Wild Hearts de Sharon Sala

12. This Heart of Mine de Brenda Novak

segunda-feira, 30 de março de 2015

It’s Monday! What Are You Reading? (62)

http://bookjourney.wordpress.com/
Esta rubrica é uma iniciativa do blogue Book Journey e, no fundo, consiste num apanhado semanal, não só do que estou a ler e do que li na semana que passou, mas também do que publiquei no blogue nessa semana. É possível também que destaque artigos, sempre que algum me chame a atenção.

Esta semana terminei Silent Scream de Angela Marsons, comecei Fight Club de Chuck Palahniuk, e continuo a ler Watchmen de Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins.


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As opiniões estão em dia, só me falta publicar a da minha última leitura:

sexta-feira, 27 de março de 2015

Novidades (31)


Uma novidade da Asa, ainda de Março, que vou querer ler:

Só se ama uma vez
Johanna Lindsey
ASA
320 pp.
PVP 16,90€ 
Ebook 9,99€
Regina Ashton já recusou tantos pretendentes à sua mão que a alta-sociedade londrina a considera uma snobe sem coração. Não podiam estar mais enganados. Órfã desde cedo, Regina é a sobrinha superprotegida de Lord Edward e Lady Charlotte Malory, a quem é muito difícil agradar. Aos olhos dos tios, nenhum dos jovens candidatos é suficientemente bom. Cansada de tão infrutífera busca, a jovem sai de casa numa noite escura, decidida a informá-los de que não pensa casar… nunca! Mas o seu plano coloca-a no sítio errado à hora errada, e é raptada por engano. A sua ira perante a arrogância do raptor, Nicholas Eden, vai inesperadamente dar lugar a sentimentos contraditórios de paixão e vergonha. Aquela noite não mais lhe sairá da cabeça.

O Visconde Nicholas Eden também tinha um plano: dar uma lição à sua amante descontente, raptando-a ao abrigo da noite. Não contava enganar-se na pessoa e arruinar a reputação de uma menina de família. Mas agora, movido pelo desejo mais desenfreado que alguma vez sentiu, é a custo que reconhece que nunca poderá casar com Regina, apesar do escândalo que paira sobre eles. Implacável, é o destino que os uniu a afastá-los irremediavelmente, ainda que ambos saibam que um amor assim só se vive uma vez…

Não conhecia esta série, nem esta autora, mas estou curiosa. Parece mesmo o tipo de série que vou gostar de ler...

quinta-feira, 26 de março de 2015

Opinião: "A Grande Revelação"

www.wook.pt/ficha/a-grande-revelacao/a/id/15424313?a_aid=4e767b1d5a5e5&a_bid=b425fcc9
Título original: Romancing Mister Bridgerton
Autor: Julia Quinn
Série: Bridgertons #4
Tradutor: Helena Ruão
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Janeiro de 2014
ISBN: 9789892325279
Páginas: 376

Sinopse: O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há… não pode ser!?? ...mais de dez anos?

Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida solitária e enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que o segredo que o seu amado esconde é a prova do quanto ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta…

Por seu lado, Colin está cansado da sua fama de mulherengo e irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown. De regresso a Londres após uma temporada no estrangeiro, ele está decidido a mudar as coisas. Mas vai ser a realidade (ou melhor, Penelope) a surpreendê-lo… e de que maneira! Simultaneamente intimidado e atraído, Colin terá de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz.

ps: sustenham a respiraçã, caras leitoras, este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina.

A minha opinião: Para não fugir do normal com esta série, começo já com os desabafos, para poder passar às partes boas:
  1. O título melhorou bastante em relação aos anteriores. Está apropriado, sim senhor. Mas mesmo assim não gosto. Acaba por dar logo a perceber de que revelação se trata assim que começamos a ler e isso não acontece com o título original. E não era tão mais bonito "Romanceando Mister Bridgerton"?
  2. Continuo a não ser fã das capas. Ainda que desta vez tenham acertado com a cor de cabelo da protagonista, não consigo ver a Penelope naquela modelo...
E agora cito o que escrevi na minha opinião do livro anterior:
Felizmente, e a julgar pela edição recente do quinto livro da série, fez-se luz na editora. Esperemos que seja para continuar...
Pois, parece que não porque já saiu o sexto livro da série e parece que voltámos ao mesmo...

A história tem início sensivelmente sete anos depois de Amor e Enganos. Penelope e Eloisa são agora consideradas solteironas e já não se espera delas que venham a arranjar marido. O que não incomoda minimamente Penelope já que esta sempre soube que o único homem com quem se poderia casar é o homem por quem se apaixonou aos dezasseis anos: Colin Bridgerton. E ele sempre a tratou como uma irmã...

Colin tem viajado pelo mundo nesses sete anos e só muito raramente regressa a casa e sempre por breves períodos de tempo. Neste momento está de regresso e, na primeira vez que se reencontram, numa festa em Bridgerton House, rapidamente constatam que a amizade entre ambos continua forte. E é nessa mesma festa que Lady Danbury se lembra de lançar o desafio de oferecer mil libras à pessoa que desmascarar Lady Whistledown (a autora das Crónicas da Sociedade que iniciam cada um dos capítulos).

A partir daí instala-se a loucura na sociedade londrina, com todos a tentarem perceber quem é, na verdade, Lady Whistledown. E, no meio de toda essa loucura, e incentivada por Lady Danbury, Penelope começa a sair da casca e a tornar-se mais assertiva e sem rodeios. E Colin começa a reparar que há muito mais em Penelope do que aquilo em que havia reparado... E que lhe é impossível parar de reparar nela e de a admirar. E não pode deixar de se perguntar como é que demorou tanto tempo a reparar no que sempre esteve à sua frente?

Do que tenho lido por aí, este é o livro preferido da série para muita gente, mas não é o meu. Não que não tenha gostado, adorei (o pior livro de Julia Quinn continua a ser melhor que a maioria...), mas o meu preferido, até agora, continua a ser Peripécias do Coração. Mas percebo porque tanta gente o adora, Colin e Penelope são um casal tão fofinho e a mudança no Colin é suficiente para pôr qualquer uma a suspirar... Contudo, apesar de ser um romance apaixonado, achei-o pouco sensual, pois só tem uma cena mais caliente e eu gostava que tivesse mais.

Mais uma vez a autora dá-nos um cheirinho do que aí vem e mal posso esperar para conhecer a história de Eloise...

Classificação: 5

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Este livro conta para os Desafios TBR Pile 2015 e Mount TBR 2015.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Opinião: "The Best Kind of Trouble"

Autor: Lauren Dane
Série: The Hurley Boys #1
Editor: Harlequin
Edição/reimpressão: Outubro de 2014
ISBN: 9780373779345
Páginas: 384
Origem: Requisitado no NetGalley

Sinopse: She has complete control…and he's determined to take it away

A librarian in the small town of Hood River, Natalie Clayton's world is very nearly perfect. After a turbulent childhood and her once-wild ways, life is now under control. But trouble has a way of turning up unexpectedly—especially in the tall, charismatically sexy form of Paddy Hurley….

And Paddy is the kind of trouble that Natalie has a taste for.

Even after years of the rock-and-roll lifestyle, Paddy never forgot the two wickedly hot weeks he once shared with Natalie. Now he wants more…even if it means tempting Natalie and her iron-grip control. But there's a fine line between well-behaved and misbehaved—and the only compromise is between the sheets!

A minha opinião: The Best Kind of Trouble é o primeiro livro de uma série de três, cada um focado num dos irmãos Hurley (o quarto irmão, Damien, teve a sua história contada numa outra série da autora). O protagonista é Paddy Hurley, o vocalista da banda rock Sweet Hollow Ranch, uma banda de sucesso constituída pelos irmãos Hurley. Paddy está de volta à sua terra natal, Hood River, e numa visita ao café reencontra Natalie Clayton, a mulher com quem passou duas semanas inesquecíveis há 12 anos, na altura em que a banda estava ainda a dar os primeiros passos.

Ele nunca esqueceu Natalie e ela também não o esqueceu, mas Natalie já não é a mesma. Depois do tempo que passou com Paddy foi para a universidade, deixou de frequentar bares e trabalha agora como bibliotecária, um trabalho que adora e leva muito a sério. A última coisa de que precisa é de ter Paddy de volta na sua vida, tentando-a a abandonar o controlo que tanto preza...

Mas Paddy também não é o mesmo homem que Natalie conheceu. Os dias de loucuras em palco e fora dele já lá vão, e agora o mais importante é mesmo a música. Na verdade, Paddy está preparado para assentar, desde que seja com a mulher certa. E ninguém parece mais certo para ele do que Natalie...

Gostei da história e dos personagens, não só dos protagonistas, mas também dos personagens secundários, especialmente dos irmãos Hurley, dos seus pais e da Mary, a cunhada do Paddy, pois são bastante engraçados e formam um núcleo familiar muito coeso e protector, e eu gosto disso.

As cenas entre o Paddy e a Natalie são bastante escaldantes e achei que a autora fez um excelente trabalho ao demonstrar como o Paddy assumia o controlo, mas sempre com o consentimento da Natalie.

Ambos têm problemas a ultrapassar, principalmente a Natalie que tem dificuldade em lidar com a exposição que advém de namorar uma estrela rock. E o Paddy é extremamente paciente e compreensivo, e adorei isso nele, até que tem uma atitude completamente desproporcionada e irracional que eu não consegui entender e que achei tão fora do seu carácter que não consegui perceber porque é que a autora a escreveu... E não, a explicação não me convenceu, só me deixou a pensar se ele não será bipolar...

Contudo, a Natalie é bem mais indulgente que eu, o que dá jeito senão não tínhamos o "viveram felizes para sempre". Mas eu não lhe perdoava tão facilmente...

E pronto, já tenho os restantes livros da série para ler e estou bastante curiosa, até porque já deu para perceber com quem vão emparelhar os outros dois manos Hurley.

Classificação: 3

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segunda-feira, 23 de março de 2015

It’s Monday! What Are You Reading? (61)

http://bookjourney.wordpress.com/
Esta rubrica é uma iniciativa do blogue Book Journey e, no fundo, consiste num apanhado semanal, não só do que estou a ler e do que li na semana que passou, mas também do que publiquei no blogue nessa semana. É possível também que destaque artigos, sempre que algum me chame a atenção.

Esta semana terminei A Grande Revelação de Julia Quinn, comecei Silent Scream de Angela Marsons, e continuo a ler Watchmen de Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins.


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Mais duas opiniões esta semana. A pouco e pouco, estão quase em dia...

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A djamb do blogue Folhas de Papel publicou um artigo sobre o Acordo Ortográfico com o qual me identifico muito. Também ainda não perdi a esperança...

sexta-feira, 20 de março de 2015

Opinião: "A Sibila"

www.wook.pt/ficha/a-sibila/a/id/15968967?a_aid=4e767b1d5a5e5&a_bid=b425fcc9
Autor: Agustina Bessa-Luís
Editor: Guimarães Editores
Edição/reimpressão: Março de 2013
ISBN: 9789726653134
Páginas: 252

Sinopse: A Sibila é um romance de Agustina Bessa-Luís. Sibila, que remete para a figura clássica da Sibila de Delfos, significa adivinha e refere-se à personagem Joaquina Teixeira, a Quina.

O livro não se atreve a narrar a história do nascimento à morte da protagonista, mas contou a vida de duas gerações anteriores da família Teixeira e duma posterior e ainda de outras famílias e amigos próximos desta. Narra conspirações, corrupções e intrigas de parentes, criados, amigos e inimigos.

De passagem ocorrem críticas à burguesia rural, mas no romance avulta sobretudo uma reflexão sobre a dimensão metafísica do ser humano.

Quina não tinha poderes sobrenaturais, era apenas atilada e prática conselheira; ninguém da sua igualha a tratava por sibila. Morreu velha e doente, mas orgulhosa da casa que salvara da falência e da fortuna que amealhara.

A história começa e termina com Germa, sua sobrinha, filha do irmão Abel, que representa uma geração já urbana, desenraizada dum espaço a que Quina sempre se sentira presa.
 

A minha opinião: Já tinha lido A Sibila no secundário e recordo-me que fui das poucas (ou mesmo a única) da turma que gostou. Na verdade adorei. E, uma vez que era um dos livros na lista de leituras da Comunidade de Leitores, achei que era a altura ideal para o reler e verificar se me continuaria a encantar...

Confirma-se, continua. E continua também a não ser uma leitura fácil nem rápida, mas é tão compensadora!

A personagem principal é Quina, uma mulher do Norte (carago!), extremamente ligada à terra e, de certo modo, à família, e arreigada aos usos e tradições. E é precisamente a história da família (centrada em Quina) que vamos seguindo, sobretudo desde o início da relação entre os seus pais até à morte de Quina.

Quina é uma mulher forte, independente, a única que foi capaz de aumentar o património, ao contrário de qualquer um dos seus irmãos, e que nunca precisou de um homem para provar o seu valor. Mas não se pense que Quina só tem virtudes, também tem os seus defeitos, nomeadamente é orgulhosa, desconfiada e não se coibe de recorrer a jogo sujo para garantir a sua vantagem nos negócios. Mas também é muito amiga de ajudar e sábia no conselho, o que lhe garante a fama de sibila (profetisa). E é também essa fama que, em conjunto com a fortuna que vai amealhando, lhe conferem o prestígio de que goza na pequena sociedade burguesa rural onde se insere.

Constatei que aquilo que mais me havia encantado na minha primeira leitura de A Sibila voltou a ser o que mais me encantou nesta releitura: a descrição da sociedade rural da primeira metade do século passado. É que, embora obviamente não tenha vivido nessa época, cresci com as histórias da minha avó e bisavó (nadas e criadas num meio rural, onde vivi grande parte da minha vida) e reconheci muitas das coisas descritas pela autora. E vi em Quina tanto de pessoas que conheci...

Não vou falar muito mais sobre a história, até porque não é propriamente fácil de resumir, vou só dizer que a escrita da autora é fantástica, embora não seja fácil. E que é também a evidência da importância que a Mulher tinha naquela sociedade. Fiquei com vontade de ler mais qualquer coisa da autora...

Classificação: 5

quarta-feira, 18 de março de 2015

Desafio TBR Pile 2015 - January-February Wrap-Up


So far, so good. In two months I've read 9 books for this challenge. I really hope I can keep up the pace...


My reviews:
  1. Heating Up the Holidays by Lisa Renee Jones, Mary Ann Rivers and Serena Bell;
  2. Christmas on 4th Street by Susan Mallery;
  3. An American Girl in Italy by Aubrie Dionne;
  4. Fangirl by Rainbow Rowell;
  5. Atonement by Ian McEwan;
  6. One Hundred Years of Solitude by Gabriel Garcí­a Márquez;
  7. The Winter Guest by Pam Jenoff;
  8. We Were Liars by E. Lockhart;
  9. The Sense of an Ending by Julian Barnes.