quarta-feira, 2 de março de 2016

Opinião: "Some Kind of Wonderful"

www.wook.pt/ficha/some-kind-of-wonderful/a/id/16376272?a_aid=4e767b1d5a5e5&a_bid=b425fcc9 Autor: Sarah Morgan
Série: Puffin Island #2
Editor: Harlequin
Edição/reimpressão: Dezembro de 2015
ISBN: 9780373010363
Páginas: 384
Origem: Requisitado no NetGalley

Sinopse: Her whole life, Brittany Forrest has dreamed of adventure. And at the age of eighteen, she thought she'd found it when she married bad boy Zachary Flynn. But after just ten days, their whirlwind marriage went up in smoke. Now, the daredevil pilot is back on Puffin Island. The sparks between them are as powerful as ever, but can Brittany risk the life she's built for a second chance with Zach?

A minha opinião: Some Kind of Wonderful começa onde First Time in Forever termina e retoma também os eventos do final de Playing by the Greek's Rules. Brittany Forrest está de regresso a casa em Puffin Island depois de ter partido o pulso na escavação na Grécia. Nik e Lily (os protagonistas de Playing by the Greek's Rules, que continuam em modo lua de mel - tão fofos!) dão-lhe boleia no avião particular dele e ele contratou um avião para a transportar do continente para a ilha para lhe poupar a viagem no ferry. Mas o que Brittany não sabia, porque as suas amigas haviam resolvido não lhe contar, é que o piloto desse avião é Zachary Flynn, também ele de volta a Puffin Island...

Zach é o ex-marido de Brittany, com quem esteve casada apenas 10 dias, antes de ele desaparecer sem uma explicação. Apesar de todos os habitantes da ilha estarem à espera que ela reaja e estejam a postos para tomar o partido dela, ela só quer seguir com a vida dela. Brittany sabe que cometeu um erro quando pressionou Zach a casar com ela e até está convencida que o facto de ele ter partido acabou por ser o melhor para ambos e só adiantou o que seria o final inevitável da relação deles... E por isso está determinada em ser cordial e manter o mínimo de contacto com Zach. O que numa ilha como Puffin Island nunca pode ser assim tão simples, não é?

A vida de Zach nunca foi fácil. Abusado em criança e saltando de casa de acolhimento em casa de acolhimento, ele aprendeu desde muito cedo a não criar laços e a não se afeiçoar a ninguém. Esse é o mecanismo de defesa dele, pois se não gostar de ninguém, também não pode ser magoado. E esse foi um dos motivos porque abandonou Brittany há dez anos. Por isso e porque está convencido que é incapaz de amar, que está demasiado avariado, e resolveu deixá-la antes que a pudesse magoar mais.

Os únicos laços que Zach tem (e que nega veementemente) são com Puffin Island e com o homem responsável pela sua ida para lá, Philip Law, o director do campo de férias que acabou por o acolher em casa nos últimos anos da sua menoridade e que, tal como a sua mulher, o ama como se fosse seu filho biológico. Ele foi um dos motivos para o regresso de Zach (embora ele não o admita), pois a saúde de Philip está a deteriorar-se e ele precisa de ajuda para gerir o campo.

E quando se torna óbvia a dificuldade de Brittany em desempenhar tarefas simples com apenas uma mão, Zach chega-se à frente para a ajudar, mesmo que ela insista que não precisa de ajuda. E quanto mais tempo passam juntos, mais se torna evidente que a atracção que sentiam um pelo outro em miúdos não diminuiu nada dez anos depois, antes pelo contrário.

Quando se torna impossível resistirem à tentação e quando Ryan Cooper, o protagonista do livro anterior e amigo de ambos, sugere a Brittany que aproveite o tempo de recuperação para ajudar no campo de férias, a convivência acaba por os juntar ainda mais. E concordam numa relação sem compromissos e com prazo de validade. Mas com o historial deles, e os óbvios sentimentos que têm um pelo outro (mesmo que insistam que não), poderão mesmo sair disto sem se magoarem?

Foi muito bom voltar a Puffin Island. E gostei muito da Brittany e do Zach, que fazem um casal fantástico, com direito a cenas muito divertidas e também muito escaldantes... Mas confesso que tive alguma dificuldade em acreditar que alguém conseguisse viver sem criar laços de qualquer tipo como o Zach fez durante dez anos. Fiquei feliz com o final que a autora lhes deu e espero voltar a vê-los no último livro da série, embora suspeite que pelo menos parte da acção se vá passar em Londres...

Ah, e mais uma vez fiquei rendida à comunidade de Puffin Island...

Classificação: 4

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Este livro conta para os Desafios Netgalley & Edelweiss Reading 2016 e TBR Pile 2016.

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