Autor: Arturo Pérez-Reverte
Tradutor: Maria do Carmo Abreu
Editor: Asa
Edição/reimpressão: Janeiro de 2016
ISBN: 9789892306711
Páginas: 336
Sinopse: No final do século XV, um velho mestre flamengo introduz num dos seus quadros um enigma que pode mudar a história da Europa. No quadro, o duque de Ostenburgo e o seu cavaleiro estão embrenhados numa partida de xadrez enquanto são observados por uma misteriosa dama vestida de negro. Todavia, à época em que o quadro foi pintado, um dos jogadores já havia sido assassinado.
Cinco séculos depois, uma restauradora de arte encontra a inscrição oculta: uis necavit equitem? (Quem matou o cavaleiro?) Auxiliada por um antiquário e um excêntrico jogador de xadrez, a jovem decide resolver o enigma. A investigação assumirá contornos muito singulares: o seu êxito ou fracasso será determinado, jogada a jogada, através de uma partida de xadrez constantemente ameaçada por uma sucessão diabólica de armadilhas e equívocos.
Livro fundamental para os amantes do mistério, A Tábua de Flandres foi a obra que tornou Arturo Pérez-Reverte no escritor espanhol contemporâneo mais lido em todo o mundo. Já adaptado ao cinema, é um apaixonante puzzle que o autor encadeia com uma destreza absolutamente excepcional.
A minha opinião: Este foi o primeiro livro que li de Arturo Pérez-Reverte e gostei bastante. Julia é uma restauradora de arte encarregue de restaurar o quadro A Partida de Xadrez do autor flamenco do século XV, Pieter Van Huys. E durante o restauro descobre que o autor escondeu uma inscrição críptica no quadro "Quem matou o cavaleiro?". A inscrição parece referir-se ao cavaleiro retratado no quadro e que foi claramente pintado de memória, pois foi assassinado dois anos antes do quadro ser pintado...
Enquanto tenta resolver um mistério com cinco séculos, Julia, com a ajuda de um amigo e de um mestre xadrezista, tem de lidar com um assassino contemporâneo que parece determinado em evitar que ela descubra a verdade.
Gosto de mistérios associados a arte e, por isso gostei deste, embora o final, apesar do twist, tenha sido um bocado anti-climático... E gostei bastante da escrita do autor.
O livro já foi adaptado ao cinema, mas ainda não o vi. Mas pelas fotos que encontrei na net, deu para perceber que não é propriamente uma adaptação fiel... Deixo aqui o quadro que surge no filme, para terem uma ideia:
Classificação: 4
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