Título original: The Sum of All Kisses
Autor: Julia Quinn
Série: Smythe-Smith Quartet #3
Tradutor: Helena Ruão
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Julho de 2019
ISBN: 9789892345741
Páginas: 320
Sinopse: Ele acha-a enervante…
Se há coisa que Hugh Prentice não suporta é uma mulher teatral. Ele é um génio da matemática, um homem sério e pouco dado a dramatismos. Lady Sarah Pleinsworth representa tudo aquilo que ele detesta. Claro, ela até pode ter os seus encantos, mas depois do duelo que o deixou marcado para sempre, Hugh já desistiu de procurar o amor.
Ela acha que ele é doido varrido…
Sarah nunca perdoará Hugh pelo mal que causou à família dela. E mais, não quer ter NADA a ver com esse homem. E não, não é por causa do ferimento na perna, longe disso… é que ele é simplesmente de-tes-tá-vel! Mas quando ambos se veem forçados a passar uma semana juntos, depressa percebem que as primeiras impressões não são de fiar. E quando o primeiro beijo dá lugar ao segundo e ao terceiro, o brilhante matemático acaba por lhes perder a conta… e a jovem, por uma vez na vida, fica sem fala.
Terceiro volume do quarteto Smythe-Smith, A Soma de Todos os Beijos é uma obra hilariante e tremendamente romântica, bem ao estilo de Julia Quinn.
A minha opinião: Este livro é centrado em Hugh Prentice, figura central dos livros anteriores da série, já que é por causa do duelo entre ele e Daniel Smythe-Smith, na sequência do qual Hugh sofre uma lesão permanente na perna, que Daniel se vê forçado a deixar Inglaterra para evitar a fúria do pai de Hugh.
Agora temos a sua perspectiva desses acontecimentos e ficamos a saber que ele só se culpa a si mesmo, já que foi ele quem desafiou Daniel, e que julga não merecer estar na companhia de pessoas boas e decentes, já que não se considera uma delas.
Contudo, agora que Daniel regressou a Inglaterra e o parece ter perdoado, sente-se na obrigação de aceitar os convites não só para o casamento dele, mas também para o da prima dele, Honoria. O que significa que terá de socializar com Sarah Pleinsworth, que acha uma mulher francamente irritante.
Também Sarah não suporta Hugh, que culpa pelo facto de ainda ser solteira. Afinal, se não fosse o escândalo do seu primo Daniel, teria tido oportunidade de participar nas temporadas londrinas e, certamente, teria conseguido um pretendente.
Mas quanto mais tempo passam juntos, mais percebem que a ideia que tinham um do outro estava errada. Hugh não é irascível e vingativo como ela pensava, mas está em dor constante, que lhe serve de lembrança de como uma decisão impensada pode ter consequências devastadoras.
A Sarah é um bocadinho irritante, mas ele depressa percebe que, quando se trata de defender aqueles de quem gosta, é apaixonada e impulsiva.
Gostei do livro e até gostei do casal, mas não consigo gostar tanto destes primos como gosto dos irmãos Bridgerton. Falta aqui qualquer coisa, embora não consiga identificar exactamente o quê…
Classificação: 4
Enredos: inimigos a amantes, proximidade forçada, família.