Autor: Eloisa James
Série: Fairy Tales #3
Tradutor: Carmo Vasconcelos Romão
Editor: Quinta Essência
Edição/reimpressão: Agosto de 2014
ISBN: 9789897261404
Páginas: 364
Sinopse: Ele é um duque em busca da noiva perfeita.
Ela é uma senhora… mas está longe de ser perfeita.
Tarquin, o poderoso duque de Sconce, sabe perfeitamente que a decorosa e elegantemente esguia Georgiana Lytton dará uma duquesa adequada. Então, porque não consegue parar de pensar na sua irmã gémea, a curvilínea, obstinada e nada convencional Olivia? Não só Olivia está prometida em casamento a outro homem, como o flirt impróprio, embora inebriante, entre ambos torna a inadequação dela ainda mais clara.
Decidido a encontrar a noiva perfeita, ele afasta metodicamente Olivia dos seus pensamentos, permitindo que a lógica e o dever triunfem sobre a paixão... Até que, na sua hora mais sombria, Quin começa a questionar-se se a perfeição tem alguma coisa a ver com amor.
Para ganhar a mão de Olivia ele teria de desistir de todas as suas crenças e entregar o coração, corpo e alma...
A menos que já seja demasiado tarde.
A minha opinião: Vou despachar já o que não gostei e que é único e exclusivo da edição portuguesa: como é que é possível que uma edição que indica ter um revisor na ficha técnica, tenha tantas gralhas? A sério, é que é página sim, página não... E a tradução também deixa um pouco a desejar. Algumas das expressões forma de tal forma traduzidas à letra que não tive dúvida de como a autora as escreveu originalmente...
Mas a história é fantástica! Para começar, uma protagonista gordinha que foi criada para ser uma duquesa e que passou a vida a ouvir dizer que tinha de comer menos e a ser forçada a fazer dietas pela mãe que encontra um protagonista que adora as suas curvas e pneus e que não a quereria de outra forma. E a autora faz um excelente trabalho a demonstrar que queremos sempre ser como não somos, já que a irmã gordinha desejava ter a figura esbelta da irmã que, por sua vez inveja as curvas dela.
A protagonista é Olivia Lytton que está praticamente desde sempre prometida a Rupert Blakemore, marquês de Montsurrey. Rupert tem limitações que decorreram do parto, o que faz com que seja conhecido como tolinho. Como é filho único o seu pai arranjou o seu casamento com Olivia, sabendo o quanto os pais desta querem ter uma filha duquesa. Aliás, tanto Olivia como a sua irmã gémea Georgiana foram educadas sob as orientações de O Espelho dos Elogios, que a mãe encara como a bíblia para formar senhoras.
Mas agora Rupert decide que só casará depois de conseguir glória em combate, como os seus antepassados, e o pai, ciente de não o conseguir demover, resolve enviá-lo para Portugal, o mais longe possível do combate, e formalizar o noivado de Rupert com Olivia antes da sua partida.
Com isso resolvido, só falta arranjar um marido para Georgiana e, nem de propósito, chega um convite para a propriedade do viúvo duque de Sconce, Tarquin Brook-Chatfield. Tarquin sabe que é seu dever gerar um herdeiro e, para isso terá de voltar a casar. Contudo, já não confia em si mesmo para escolher uma mulher, pelo que encarrega a mãe de o fazer. Esta tem uma série de testes planeados para escolher a futura duquesa, e Georgiana parece ser a candidata mais favorável. Mas então porque é que é Olivia que lhe prende a atenção?
Olivia não só se sente imediatamente atraída por Tarquin como percebe a atracção dele por ela, por isso tenta afastar-se o mais possível dos ensinamentos do Espelho com a esperança de que ele perceba como ela é errada para ele. Afinal, ela nunca poderá trair dessa forma a irmã nem Rupert, de quem gosta como se fosse seu irmão e cuja honra e reputação defende com unhas e dentes. Mas nem mesmo assim consegue afastar Tarquin cuja atracção por ela só parece aumentar...
Ainda podia dizer muito mais sobre Duas Irmãs, Um Duque, mas já me estou a alongar e não quero spoilar ninguém. Tive pena que a autora tivesse escolhido a forma que escolheu para resolver a situação dos protagonistas, mas talvez fosse a única possível... E só me fez gostar ainda mais deles!
Ah, já me esquecia de referir que o conto de fadas no qual Duas Irmãs, Um Duque se baseia é A Princesa e a Ervilha. A referência é, neste livro, ainda mais subtil do que nos anteriores da série, mas está lá.
Classificação: 5
Mas a história é fantástica! Para começar, uma protagonista gordinha que foi criada para ser uma duquesa e que passou a vida a ouvir dizer que tinha de comer menos e a ser forçada a fazer dietas pela mãe que encontra um protagonista que adora as suas curvas e pneus e que não a quereria de outra forma. E a autora faz um excelente trabalho a demonstrar que queremos sempre ser como não somos, já que a irmã gordinha desejava ter a figura esbelta da irmã que, por sua vez inveja as curvas dela.
A protagonista é Olivia Lytton que está praticamente desde sempre prometida a Rupert Blakemore, marquês de Montsurrey. Rupert tem limitações que decorreram do parto, o que faz com que seja conhecido como tolinho. Como é filho único o seu pai arranjou o seu casamento com Olivia, sabendo o quanto os pais desta querem ter uma filha duquesa. Aliás, tanto Olivia como a sua irmã gémea Georgiana foram educadas sob as orientações de O Espelho dos Elogios, que a mãe encara como a bíblia para formar senhoras.
Mas agora Rupert decide que só casará depois de conseguir glória em combate, como os seus antepassados, e o pai, ciente de não o conseguir demover, resolve enviá-lo para Portugal, o mais longe possível do combate, e formalizar o noivado de Rupert com Olivia antes da sua partida.
Com isso resolvido, só falta arranjar um marido para Georgiana e, nem de propósito, chega um convite para a propriedade do viúvo duque de Sconce, Tarquin Brook-Chatfield. Tarquin sabe que é seu dever gerar um herdeiro e, para isso terá de voltar a casar. Contudo, já não confia em si mesmo para escolher uma mulher, pelo que encarrega a mãe de o fazer. Esta tem uma série de testes planeados para escolher a futura duquesa, e Georgiana parece ser a candidata mais favorável. Mas então porque é que é Olivia que lhe prende a atenção?
Olivia não só se sente imediatamente atraída por Tarquin como percebe a atracção dele por ela, por isso tenta afastar-se o mais possível dos ensinamentos do Espelho com a esperança de que ele perceba como ela é errada para ele. Afinal, ela nunca poderá trair dessa forma a irmã nem Rupert, de quem gosta como se fosse seu irmão e cuja honra e reputação defende com unhas e dentes. Mas nem mesmo assim consegue afastar Tarquin cuja atracção por ela só parece aumentar...
Ainda podia dizer muito mais sobre Duas Irmãs, Um Duque, mas já me estou a alongar e não quero spoilar ninguém. Tive pena que a autora tivesse escolhido a forma que escolheu para resolver a situação dos protagonistas, mas talvez fosse a única possível... E só me fez gostar ainda mais deles!
Ah, já me esquecia de referir que o conto de fadas no qual Duas Irmãs, Um Duque se baseia é A Princesa e a Ervilha. A referência é, neste livro, ainda mais subtil do que nos anteriores da série, mas está lá.
Classificação: 5
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