Título original: Ricochet
Autor: Sandra Brown
Tradutor: Lídia Geer
Editor: Quinta Essência
Edição/reimpressão: Setembro de 2011
ISBN: 9789898228642
Páginas: 462
Sinopse: Quando o detetive Duncan Hatcher é chamado à mansão do juiz Cato Laird
para investigar uma morte, compreende que a discrição é a chave para
manter o seu emprego. Elise, a mulher-troféu do juiz, afirma ter matado a
tiro um gatuno em legítima defesa, mas Duncan tem quase a certeza de
que ela mente. A investigação que faz ao passado pouco suspeito de Elise
convence-o de que ela é mentirosa, manipuladora e, mais do que
provavelmente, uma assassina.
Mas quando Elise desaparece…
Sem
saber em quem acreditar, Duncan vê-se envolvido na investigação de um
homicídio que desafia a sua lógica, o seu infalível instinto e a sua
inabalável integridade. Não confia em ninguém, exceto na palavra do
criminoso que prometeu eliminá-lo. E confia ainda menos na mulher que
mais deseja.
A minha opinião: Sandra Brown é uma autora que não desilude. Desta feita a história é-nos contada na perspectiva do protagonista masculino, o que é uma novidade nos livros que já li da autora. Duncan Hatcher é um detective da polícia de Savannah que, por causa de uma questão técnica, vê o criminoso Robert Savich ser posto em liberdade uma vez mais. Mas desta feita não é capaz de se conter e acaba por explodir em tribunal, extravasando a sua raiva e frustração e dizendo ao juiz exactamente o que pensa dele. O juiz Cato Laird ainda tenta acalmá-lo, mas acaba por condená-lo por desrespeito ao tribunal e Hatcher é preso durante 48 horas.
É libertado no dia em que a sua parceira DeeDee irá receber uma condecoração e, uma vez que tinha prometido ir como seu acompanhante, acaba por ir ao jantar, ainda que contrariado. E é aí que vê Elise pela primeira vez e literalmente fica ofuscado pela sua beleza. O pior é quando DeeDee lhe diz que o apelido de Elise é Laird ou seja, é a mulher do juiz que o mandou para a prisão.
Duas semanas mais tarde, são chamados a casa do juiz onde Elise matou um ladrão. Segundo Elise o desconhecido atirou primeiro e ela matou-o para se defender, mas tanto Duncan como DeeDee têm sérias dúvidas... E quanto mais investigam, menos plausível a teoria da legítima defesa parece. Quando Elise procura Duncan e lhe pede ajuda, ele continua a não acreditar nela e tem sérias dificuldades em manter a objectividade e em cumprir as regras tal é o desejo que sente por ela. Mas quando Elise desaparece, Duncan começa a questionar se não deveria ter acreditado nela.
Esta é uma história cheia de reviravoltas, em que as personagens acabam por estar todas relacionadas, e em que até ao final não sabemos bem quem são os bons e quem são os maus. A tensão sexual continua presente, assim como algumas cenas mais quentes, mas são indispensáveis à história.
Acabou por não ser tão surpreendente como alguns dos livros que já li da autora, mas mesmo assim gostei bastante deste
Ricochete. Esta primeira edição tem alguns erros de revisão que, espero, venham a ser corrigidos numa próxima edição, mas nada de muito grave.
No ano passado foi feito um telefilme baseado no livro que vou tentar ver. Não encontrei nenhum
trailer, só um
behind the scenes, mas já dá para ter uma ideia.
Classificação: 4
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