Título original: A Night Like This
Autor: Julia Quinn
Série: Smythe-Smith Quartet #2
Tradutor: Helena Ruão
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Abril de 2018
ISBN: 9789892341774
Páginas: 320
Sinopse: Ela pode não ser quem todos pensam que é….
Mas Anne Wynter não se tem dado mal no papel de precetora de três meninas da sociedade. Não deseja ser o centro das atenções e muito menos participar no horroroso concerto anual da família Smythe-Smith, mas não tem alternativa. E nem a música infernal ofusca a mágica troca de olhares com o conde de Winstead. E, embora saiba que não há lugar na sociedade para um romance entre uma precetora e um nobre, Anne é incapaz de se conter….
Ele pode correr perigo de morte…
Mas não é isso que vai impedir Daniel Smythe-Smith de se apaixonar. Fascinado pela enigmática Anne, está determinado a conquistá-la, nem que isso implique passar os seus dias com uma menina de dez anos que julga ser um unicórnio. Mas Daniel tem um inimigo disposto a tudo para o matar… e quando a segurança da sua amada é comprometida, o conde tudo fará para garantir um final feliz para ambos.
Pleno de romance (e de peripécias, claro!), o segundo volume da série Quarteto Smythe-Smith vai derreter o coração dos fãs de Julia Quinn.
A minha opinião: Daniel Smythe-Smith regressa a Inglaterra do seu exílio de três anos na Europa na noite do concerto anual da família. Não querendo retirar o protagonismo à irmã e às primas, decide só revelar o seu regresso no final do concerto, mas esgueira-se para a porta da sala de concertos. Está ridiculamente feliz por estar de regresso a casa e tem saudades da família. Espreita com ternura a irmã mais nova, Honoria, as primas Iris e Daisy e, ao piano... Ele não reconhece a mulher sentada ao piano, mas de uma coisa tem certeza: não é sua prima!
Após o concerto, ele está determinado em encontrar a encantadora mulher e beijá-la. O que acaba por fazer. Infelizmente, é interrompido pela chegada de Honoria e de Marcus Holroyd, o seu melhor amigo. E quando os vê a beijarem-se, o instinto protector de irmão mais velho é mais forte do que ele e acaba por atacar Marcus.
A misteriosa mulher é Anne Wynter, a perceptora das suas primas, que se viu forçada a participar no concerto em substituição de Sarah, que fingiu estar doente. Quando a briga começou, ela escondeu-se na primeira sala que encontrou e agora está lá presa enquanto ouve a confusão que ocorre lá fora. É aí que percebe que o homem que deixou que a beijasse é o recém-regressado conde de Winstead. O que torna o que aconteceu ainda mais estúpido e perigoso. Se fossem descobertos, ela perderia o emprego e quaisquer futuras perspectivas... O que, no caso dela, seria ainda mais problemático, uma vez que ela já se encontra a fingir ser outra pessoa...
Mas Daniel está encantado e determinado em provar-lhe que o seu interesse é verdadeiro, e que não se importa com o facto de ela ser uma perceptora e ele um conde. Nem que, para isso, tenha de passar tempo com as três primas como desculpa para estar junto dela.
Contudo, parece que a ameaça que levou Daniel ao exílio não está afinal ultrapassada, e quando um ataque a ele acaba por colocar Anne em perigo, ele não hesitará em fazer tudo o que pode para a proteger.
Será um final feliz entre um conde e uma perceptora realmente possível? O que acontecerá quando Daniel descobrir que Anne não é quem diz ser e o motivo que a levou a fingir ser outra pessoa? E conseguirá Daniel eliminar a ameaça, não só à segurança, mas também à felicidade de ambos?
Gostei bastante desta história, mas faltou-lhe qualquer coisa. Talvez intensidade. Ainda que goste dos Smythe-Smith, ficam um bocadinho aquém dos Bridgerton... Adorei, porém, a paciência do Daniel com as três primas e a forma como alinhou em todas as actividades só para poder passar tempo com Anne. Estou muito curiosa com o próximo livro...
Classificação: 4
Enredos: classes diferentes, identidade falsa, família, perigo, amor à primeira vista.