Autor: Oscar Wilde
Colecção: Penguin Popular Classics
Editor: Penguin Books
Edição/reimpressão: 1994
ISBN: 9780140620337
Páginas: 256
Sinopse: When the exquisitely handsome Dorian Gray sees his portrait he dreams of remaining young forever while his painted image grows old and, in a sudden moment, he offers his soul in return for perpetual youth. While his beauty remains unblemished, the portrait begins to reflect the wildness and degradation of his soul as he surrenders to a worship of pleasure and infinite passion.
The Picture of Dorian Gray caused outrage when it was first published in 1890 and marked the onset of Oscar Wilde's own fatal reputation and eventual downfall. An evocative portrayal of London life and a powerful blast against the hypocrisies of Victorian polite society it has become one of Oscar Wilde's most celebrated works, full of the flamboyant wit for which he is justly renowed.
A minha opinião: (Atenção - contém spoilers) Eu queria ter gostado deste livro. Queria mesmo. Mas, infelizmente não correspondeu às minhas expectativas...
Ainda não vi o filme, portanto não sabia muito bem o que me esperava, mas depois de ter visto o
Liga de Cavaleiros Extraordinários em que Dorian Gray é uma das personagens, achei que iria adorar o original. Infelizmente, enganei-me.
Dorian Gray é um homem influenciável, que pratica o culto da beleza e da juventude e que vê no facto de o quadro envelhecer por si uma desculpa para fazer tudo o que bem lhe apetece, para ceder aos seus impulsos e vontades. É um homem sem consciência, mas não vi nele nada que me permitisse ter algum tipo de empatia com ele.
De algum modo a história lembrou-me o
Dr. Jekyll and Mr. Hyde, mas ao contrário. O Mr. Hyde (Gray) era belíssimo enquanto o Dr. Jekyll (o quadro) era hediondo. Mas ao contrário de
Dr. Jekyll and Mr. Hyde, cuja história tão bem retrata a dicotomia bem/mal que existe dentro de todos nós, em
The Picture of Dorian Gray pareceu-me que as dicotomias retratadas pelo autor foram mais belo/feio e jovem/velho. Toda a história me pareceu superficial e não achei que a lição de moral fosse bem conseguida.
Um pormenor que gostei foi do facto de Dorian ter uma espécie de dupla consciência, uma para o bem (Basil) e outra para o mal (Henry) que me fez lembrar os anjinho e diabinho nos ombros que tanta vez surgem em cartoons.
Este livro foi lido para a leitura conjunta do grupo
Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és do
Goodreads e, de acordo com os participantes que já viram o filme, parece que é bem melhor do que o livro, o que me deixou curiosa e com bastante vontade de o ver.
Classificação: 2
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Este livro conta para o Desafio
Fall Into Reading 2011.