Fonte |
Vargas Llosa encontrava-se há muito na lista dos candidatos ao Nobel, e este ano a Academia Sueca decidiu coroar a sua vasta obra atribuindo-lhe o maior galardão mundial para a literatura, pela "cartografia das estruturas do poder e pelas imagens mordazes da resistência, revolta e dos fracassos do indivíduo".
Da sua vasta bibliografia destacam-se "A Casa Verde" (1967), "Conversa na Catedral" (1969), "Pantaleão e as Visitadoras" (1973), "A Tia Júlia e o Escrevedor" (1977) e "A Guerra do Fim do Mundo" (1981), "História de Mayta" (1984), "Quem Matou Palomino Molero?" (1986), "O Falador" (1987), "Elogio da Madrasta" (1988), "Como Peixe na Água" (1993), "Os Cadernos de Dom Rigoberto" (1997), "Cartas a Um Jovem Romancista" (1997), "A Festa do Chibo" (2000), o "Paraíso na Outra Esquina" (2003), "Travessuras da menina má" (2006), e "Diário do Iraque" (2007).
Foi galardoado, entre outros, com o Prémio Rómulo Gallegos (1967), o Prémio Cervantes (1994), o Prémio Nacional de Novela do Peru (1967), o Prémio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha (1986) e o Prémio da Paz de Autores da Alemanha, concedido na Feira do Livro de Frankfurt (1997).
O autor foi surpreendido pela notícia: “Foi divertido, porque, olha, estava a trabalhar, a ler desde muito cedo. Começo a ler muito cedo, às 5h, 5h30. E de repente uma chamada, atendeu a minha mulher. E disse-me: olha, estão a ligar mas não percebi muito bem do que se trata. Quando te ligam a estas horas fica-se sempre um pouco nervoso, porque pensas que é alguma má notícia. Quando voltei a atender era o secretário-geral da Academia sueca, e disse-me. E eu fiquei a pensar se não seria brincadeira de um amigo. Mas confirmou-se, estou muito contente, mas continuo atordoado com a notícia”, contou Llosa ao El Mundo, pouco depois de conhecer a notícia.
Notícia adaptada de: JN, ionline e RTP
Tenho dois livros do autor, mas ainda não li nenhum. Já alguém leu? O que acham?
Sem comentários:
Enviar um comentário