Editor: Auto-publicado
Edição: Setembro de 2014
ASIN: B00NAHCZG2
Páginas: 366
Sinopse: When good girl Gia and bad boy Flynn are forced to work on a project for their psychology class, they quickly learn that they share something in common – a mutual hatred that makes it almost impossible to be in the same room together. But all it takes is one explosive Sunday and an attraction that runs too deep to ignore to turn their worlds – and the way they see each other – upside down.
Author's Note: This book contains strong language and sexual content with dark elements, some of which readers may find uncomfortable.
A minha opinião: Devo começar por avisar que este livro começa com o herói a violar a heroína. Não vale a pena estar com paninhos quentes, foi de uma violação que se tratou! Porque é que eu continuei a ler? Provavelmente pelo mesmo motivo porque não conseguimos parar de olhar quando vemos que um comboio está prestes a descarrilar...
A Gia e o Flynn estão na faculdade e têm psicologia juntos. Foram emparelhados para elaborar um trabalho, o que significa que se juntam sempre aos Domingos em casa dele para o fazer. Eles não gostam nadinha um do outro. Ela acha que ele é preguiçoso e não quer saber de nada, e ele acha que ela é convencida e demasiado boazinha. Um Domingo ela é especialmente chatinha e provoca-o sem parar e é quando ele se passa e a violação acontece (atenção, não estou a dizer que ela merecia por o ter provocado, nada justifica o que ele fez). Na verdade parece-me que foi ele a agir na atracção que sente por ela (mais uma vez, foi a forma absolutamente mais errada de o fazer) e foi uma forma de ela agir na atracção que sente por ele sem ter de se sentir culpada.
Ah, é que ela tem namorado! E depois daquela tarde, quando se reencontram numa festa, acabam por fazer sexo numa casa de banho. Com o namorado dela lá fora... A partir daí têm um caso, o que a faz sentir-se muito mal porque ela tem o namorado perfeito. Só que não, que ele afinal também a andava a enganar, o que acaba por ser um alívio e a desculpa perfeita para terminar a relação e poder avançar com o Flynn.
Claro que o ex-namorado não desiste e é um bocadinho arrepiante nas suas perseguições e maquinações. Já o Flynn, afinal não é o preguiçoso estouvado que ela pensava que ele era, é até bastante trabalhador e esforçado. Acabam por se apaixonar e aqui surge outro problema: ela é negra e e ele é branco. Como é que ela vai apresentar um rapaz branco aos pais?
Pronto, até poderia ter gostado bastante, não fosse o início da relação deles ter sido uma violação. Tirando essa parte, tudo o resto até é bastante agradável de ler: a química deles é fenomenal e as cenas de sexo são muito boas. Mas também a parte emocional da coisa, como devagarinho se vão apercebendo que estavam enganados em relação ao outro, como a atracção evolui para amor, como lidam com o que os separa, tudo isso está muito bem feito. Contudo, houve a violação. E houve traição que, por muito escaldante que tenha sido a cena na casa de banho (que foi!), na altura ela não sabia que o namorado a andava a enganar...
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