Editor: Assírio & Alvim
Edição/reimpressão: Maio de 2004
ISBN: 9789723706529
Páginas: 176
Sinopse: “Nome de Guerra”, escrito em 1925, é o romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada. Quando o tio de Luís Antunes o envia para Lisboa, ao cuidado do seu amigo D. Jorge (descrito como “bruto como as casas e ordinário como um homem”), com o propósito de o educar nas “provas masculinas”, não imaginava o desenlace de tal aventura. Apesar de, na primeira noite, D. Jorge ter ficado convencido da inutilidade dos seus préstimos, Antunes concluiu que o “corpo nu de mulher foi o mais belo espectáculo que os seus olhos viram em dias de sua vida”, decidindo-se a perseguir Judite. Esta “via perfeitamente que o Antunes não estava destinado para ela”, mas “não lhe faltava dinheiro e dinheiro é o principal para esperar, para disfarçar, para mentir a miséria e a desgraça”. Assim se inicia a história de Luís Antunes e Judite, que terminará com a prodigiosa e desconcertante frase, “não te metas na vida alheia se não queres lá ficar”.
Sinopse retirada daqui
A minha opinião: Li este livro por causa da Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal. Mas não gostei. Achei a história entediante e a escrita também não foi ao meu gosto.
E o pior é que achei que a história até tinha potencial: rapaz chega a Lisboa vindo da província e encanta-se com uma prostituta que aí conhece. A partir daqui achei que a história podia seguir dois caminhos possíveis, ambos com um final trágico, mas ambos aceitáveis (não vou descrever quais são para não estragar a história a quem não leu). Mas a direcção que o autor resolveu escolher não me convenceu. No final o protagonista perde-se em considerações filosóficas, mas não me pareceu que tivesse aprendido alguma coisa com tudo o que lhe aconteceu...
Achei que teve um final morno, nem feliz, nem dramático e, por isso, um final nada memorável.
Classificação: 1
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