Autor: Louisa May Alcott
Tradutor: Ana Lucia Reis
Editor: Biblok
Edição/reimpressão: Julho de 2011
ISBN: 9788415101505
Páginas: 256
Sinopse: Polly, uma camponesa
com poucos recursos, vai para a grande cidade e encontra um mundo que a
ultrapassa por completo, um mundo regido pelas aparências e pela
hipocrisia no qual, com o seu coração de ouro e a sua infinita
paciência, deverá aprender a encaixar e conquistar o seu lugar. Um
romance destinado a comover profundamente o coração das suas leitoras,
como já o fez Mulherzinhas, da mesma autora.
A minha opinião: Um dos livros da minha vida, possivelmente o que mais me marcou, é Mulherzinhas. Por isso a curiosidade em ler um outro livro da autora era mais que muita. Mas a curiosidade era em partes iguais com o temor... Afinal, a percepção que ficou foi a da primeira leitura e não sei se teria mais de 10 anos na altura... E se, mais de 20 anos depois, descobrisse que não era nada como me lembrava?
Felizmente, a qualidade de que me lembrava não era ilusão e ler Uma Rapariga à Moda Antiga foi um prazer agora, como penso que será sempre. O que não significa que não acredite que teria apreciado muito mais este livro se o tivesse lido no final da infância/ínicio da adolescência.
A história começa com a visita de Polly, uma rapariga simples do campo, à sua amiga Fanny, que vive luxuosamente na cidade. O choque é grande, especialmente porque a Polly lhe parece que, apesar de todos os luxos, à família de Fanny lhes falta o mais importante, e que nunca faltou em sua casa: amor e afecto familiar. Mas, quando Polly regressa a casa, já havia operado a sua magia e mudado a família Shaw para melhor.
Seis anos mais tarde, e já na casa dos vinte anos, Polly está de volta à cidade, desta feita determinada a estabelecer-se independentemente, para que os pais possam financiar os estudos do seu irmão. E volta a efectuar a sua magia com a sua amiga Fanny, o seu pai e os seus irmãos Tom e Maud. Mas também Polly é influenciada pela família, e adaptar a sua vida simples à vida na cidade nem sempre se prova fácil...
Uma história muito bonita e ternurenta, da qual teria provavelmente gostado mais se a tivesse lido mais nova, mas mesmo assim uma leitura que recomendo sem reservas.
Classificação: 4
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Li na fase dos 13 a 14 anos adorei. Esse e os oito primos, depois de mulherzinhas fui atrás do que a biblioteca de Gulbenkian disponibilizava... saudades
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