Autor: Cheryl Holt
Tradutor: Maria Ponce de Leão
Colecção: Biblioteca Erótica nº2
Editor: Verso da História
Edição/reimpressão: Julho de 2014
ISBN: 9789898657572
Páginas: 352
Sinopse: Com a família a
atravessar uma grave situação financeira, Olivia Hopkins dispõe-se a
conseguir uma proposta de casamento do já maduro conde de Salisbury.
Contudo, o plano cai por terra quando ela descobre um livro erótico na
biblioteca do conde. O livro incendeia o corpo de Olivia, que não
consegue pô-lo de lado, até ser apanhada em flagrante pelo
diabolicamente bonito filho do conde, um homem que lhe acelera o coração
e lhe preenche o imaginário com pensamentos escaldantes. Phillip
Paxton não consegue acreditar na sua boa sorte. O facto de ter apanhado
Olivia com aquele livro picante confere-lhe a maravilhosa oportunidade
de humilhar o pai que despreza. Servindo-se do livro como isco, Phillip
atrai Olivia para uma ligação eletrizante que resulta em ardentes lições
de paixão. Phillip não esperava apaixonar-se pela sua encantadora
aluna, mas o que começa como um esquema libertino em breve se transforma
num romance genuíno e que Phillip protegerá a qualquer custo…
A minha opinião: Já tinha lido um outro livro da autora, Entrega Total, mas não tinha ficado particularmente fã... No entanto, resolvi dar-lhe outra oportunidade com este livro, uma vez que estou a fazer a colecção e o preço é bastante atractivo. E ainda bem que o fiz! Gostei bastante mais deste Mais Forte que o Desejo pois achei que o enfoque nas relações sexuais não foi exagerado e que houve verdadeiramente desenvolvimento das personagens.
Olivia Hopkins está disposta a fazer o derradeiro sacrifício pela sua família, casar com um homem com idade para ser seu pai. Quando o seu pai casou com Margaret, Olivia herdou, para além de uma madrasta, uma meia-irmã, Penelope, e Winnie, parente de Margaret. Mas agora o seu pai morreu e deixou a família em dificuldades financeiras e a sua sobrevivência depende de Olivia fazer um bom casamento.
E é por isso que Olivia se encontra neste momento, na biblioteca de Lord Salisbury, sendo sua convidada, bem a sua família. Todavia, Olivia não esperava encontrar um livro erótico quando resolveu explorar a biblioteca de noite. E muito menos esperava ser apanhada por um homem a ler esse mesmo livro...
Philip Paxton é o filho ilegítimo de Lord Salisbury e, tendo sido proibido pelo pai de se aproximar da casa enquanto as quatro mulheres aí se encontrarem alojadas, naturalmente faz precisamente o contrário e esgueira-se para a biblioteca de noite. Não contava encontrar ninguém, muito menos a futura noiva do pai, mas tendo-a surpreendido em leituras nada apropriadas para uma jovem moça decente, não resiste a seduzi-la.
A atracção entre Olivia e Philip é muito grande, e depressa iniciam uma série de encontros nocturnos, primeiro na biblioteca e depois em casa de Philip. E Olivia começa a questionar-se como poderá casar com um homem quando é outro que lhe ocupa os pensamentos...
Mas, como já disse, este livro não se limita à descrição dos encontros amorosos entre Olivia e Philip. Olivia tem uma sobrinha pequena, Helen, resultado de uma relação ilícita do seu falecido irmão, e Margaret, aproveitando a ausência de todas as mulheres da casa da cidade, enviou-a para um orfanato. Entretando, Penelope descobre a relação entre Olivia e Philip e começa a pensar como poderá utilizar essa informação em seu benefício e para prejudicar a meia-irmã. E uma estranha atracção parece estar a desenvolver-se entre Lord Salisbury e Winnie que, por sua vez, tem também um segredo que Margaret usa para a manter sob controlo.
Depressa todas estas linhas narrativas se começam a entrecruzar e um final feliz parece impossível para os bons. Mas a autora é muito competente em atar todas as pontas e em dar a todas as personagens o final que merecem.
Gostei bastante deste livro e gostei do enfoque na questão dos filhos bastardos, uma situação comum na época retratada (início do séc. XIX) e extremamente injusta para crianças inocentes que pagavam pelos "pecados" dos seus pais. É impossível não torcer pelo casal principal, mas também por um certo casal secundário. E, embora uma determinada coincidência no final seja demasiado forçada, compreendo que tenha sido necessária, uma vez que permite o último dos milagres no caminho para o final feliz dos bons e do castigo dos maus.
Olivia Hopkins está disposta a fazer o derradeiro sacrifício pela sua família, casar com um homem com idade para ser seu pai. Quando o seu pai casou com Margaret, Olivia herdou, para além de uma madrasta, uma meia-irmã, Penelope, e Winnie, parente de Margaret. Mas agora o seu pai morreu e deixou a família em dificuldades financeiras e a sua sobrevivência depende de Olivia fazer um bom casamento.
E é por isso que Olivia se encontra neste momento, na biblioteca de Lord Salisbury, sendo sua convidada, bem a sua família. Todavia, Olivia não esperava encontrar um livro erótico quando resolveu explorar a biblioteca de noite. E muito menos esperava ser apanhada por um homem a ler esse mesmo livro...
Philip Paxton é o filho ilegítimo de Lord Salisbury e, tendo sido proibido pelo pai de se aproximar da casa enquanto as quatro mulheres aí se encontrarem alojadas, naturalmente faz precisamente o contrário e esgueira-se para a biblioteca de noite. Não contava encontrar ninguém, muito menos a futura noiva do pai, mas tendo-a surpreendido em leituras nada apropriadas para uma jovem moça decente, não resiste a seduzi-la.
A atracção entre Olivia e Philip é muito grande, e depressa iniciam uma série de encontros nocturnos, primeiro na biblioteca e depois em casa de Philip. E Olivia começa a questionar-se como poderá casar com um homem quando é outro que lhe ocupa os pensamentos...
Mas, como já disse, este livro não se limita à descrição dos encontros amorosos entre Olivia e Philip. Olivia tem uma sobrinha pequena, Helen, resultado de uma relação ilícita do seu falecido irmão, e Margaret, aproveitando a ausência de todas as mulheres da casa da cidade, enviou-a para um orfanato. Entretando, Penelope descobre a relação entre Olivia e Philip e começa a pensar como poderá utilizar essa informação em seu benefício e para prejudicar a meia-irmã. E uma estranha atracção parece estar a desenvolver-se entre Lord Salisbury e Winnie que, por sua vez, tem também um segredo que Margaret usa para a manter sob controlo.
Depressa todas estas linhas narrativas se começam a entrecruzar e um final feliz parece impossível para os bons. Mas a autora é muito competente em atar todas as pontas e em dar a todas as personagens o final que merecem.
Gostei bastante deste livro e gostei do enfoque na questão dos filhos bastardos, uma situação comum na época retratada (início do séc. XIX) e extremamente injusta para crianças inocentes que pagavam pelos "pecados" dos seus pais. É impossível não torcer pelo casal principal, mas também por um certo casal secundário. E, embora uma determinada coincidência no final seja demasiado forçada, compreendo que tenha sido necessária, uma vez que permite o último dos milagres no caminho para o final feliz dos bons e do castigo dos maus.
Este livro é uma prova daquilo que acredito: que um autor merece sempre uma segunda oportunidade. E vou querer ler, pelo menos, mais um livro da autora para tirar as teimas!
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