Autor: Cheryl Holt
Tradutor: Maria Emília Ferros Moura
Editor: Quinta Essência
Edição/reimpressão: Agosto de 2012
ISBN: 9789897260223
Páginas: 408
Origem: Oferecido pela editora em troca de uma opinião honesta
Sinopse: Com os últimos bens perdidos ao jogo pelo seu dissoluto irmão, Lady
Sarah Compton viajou até uma festa numa casa de campo para desfrutar de
um derradeiro momento de graciosidade e de beleza. Contudo, ignora que a
ocasião é igualmente um famoso evento, em que membros da aristocracia
podem realizar todas as suas fantasias sensuais e caprichos eróticos.
Tão-pouco se apercebe de que o homem maravilhoso que entrou furtivamente
no seu quarto é nem mais nem menos do que Michael Stevens, um libertino
que dá e recebe ousadamente prazer...
Filho bastardo de um conde, Michael Stevens usufrui da sua reputação como o mais famoso sedutor de Londres. Contudo, não faz ideia de como atuar perante a beleza ruiva que quase confundira com uma nova conquista, nem de como uma ingénua poderia ter sido convidada para uma reunião onde a entediada elite de Londres satisfaz os seus desejos carnais. Quando Lady Sarah Compton recusa seguir o aviso de Michael - o de abandonar a casa para seu bem - nasce uma forte atração e ele anseia por ser o seu tutor na arte da paixão...
Filho bastardo de um conde, Michael Stevens usufrui da sua reputação como o mais famoso sedutor de Londres. Contudo, não faz ideia de como atuar perante a beleza ruiva que quase confundira com uma nova conquista, nem de como uma ingénua poderia ter sido convidada para uma reunião onde a entediada elite de Londres satisfaz os seus desejos carnais. Quando Lady Sarah Compton recusa seguir o aviso de Michael - o de abandonar a casa para seu bem - nasce uma forte atração e ele anseia por ser o seu tutor na arte da paixão...
A minha opinião: Entrega Total é um romance sensual e, não sendo o primeiro que
leio, devo dizer que o género ainda não me convenceu. Quer-me parecer
que há um enfoque excessivo nas relações sexuais entre as personagens, e
depois acaba por haver pouco desenvolvimento das mesmas. Mas talvez
seja algo inerente ao género e o problema seja meu...
Quanto à história propriamente dita, Sarah é uma "jovem" de 25 anos, solteira e virgem, cujo irmão se entregou aos vícios e perdeu praticamente tudo ao jogo. Para mudar de ares, Sarah aceita ir passar uma temporada ao campo, à casa de Pamela Blair. Acabada de chegar, e enquanto toma banho, descobre que um homem se encontra no seu quarto. O homem começa a tomar certas liberdades, até perceber que, ao contrário do que lhe fora dito, Sarah não havia solicitado um encontro íntimo com ele. O homem em causa é Michael Stevens, um libertino que se encontra na casa (tal como toda a gente, excepto Sarah) para participar em encontros sexuais com os restantes hóspedes. Rapidamente Michael percebe que foi montada uma armadilha a Sarah para que fosse encontrada numa situação comprometedora e alerta-a nesse sentido, recomendado-lhe que abandone a casa o mais rapidamente possível.
Mas Sarah fica encantada com Michael e recusa-se a deixar a casa. Cedo se prova que Michael tinha razão e a sua intervenção é providencial para a safar de algumas situações complicadas.
Claro que o facto de Michael intervir na protecção da honra de Sarah só faz com que ela fique ainda mais encantada e acabe por lhe propor que tenham uma aventura, puramente sexual, no tempo em que ambos se encontram na casa. Conservar a sua virtude não tem qualquer importância para Sarah, uma vez que não tenciona casar. Michael acaba por aceitar e é aí que temos as cenas mais quentes do livro.
Ora bem, até aqui tudo bem para mim, foi já depois de saídos da casa, quando se separam, que Michael tem finalmente a atitude de patife que sempre disse ser. Não vou dizer qual é para não spoilar, mas é mesmo muito má onda. E o pior de tudo é a facilidade com que a Sarah o perdoa, mesmo sem que ele lhe peça desculpa. *revira olhos* É que nem sequer temos direito a uma epifania da parte dele, do género "Deus meu, que fui eu fazer? Nunca me perdoarei! Passarei o resto dos meus dias a compensar o mal que te fiz, e nunca mais deixarei que te falte nada!". Não, tivemos apenas um breve lampejo de pensamento, mas não se chegou a fazer luz porque, afinal, ela estava ali, e estava nua...
Em todo o caso, gostei. Foi uma leitura levezinha e compulsiva, mesmo o que me estava a apetecer. E fiquei curiosa para ler o livro anterior que é a história do irmão de Michael, James. Se bem que por uma coisa que é revelada neste livro, ele é bem capaz de se revelar um patife como o irmão...
Quanto à história propriamente dita, Sarah é uma "jovem" de 25 anos, solteira e virgem, cujo irmão se entregou aos vícios e perdeu praticamente tudo ao jogo. Para mudar de ares, Sarah aceita ir passar uma temporada ao campo, à casa de Pamela Blair. Acabada de chegar, e enquanto toma banho, descobre que um homem se encontra no seu quarto. O homem começa a tomar certas liberdades, até perceber que, ao contrário do que lhe fora dito, Sarah não havia solicitado um encontro íntimo com ele. O homem em causa é Michael Stevens, um libertino que se encontra na casa (tal como toda a gente, excepto Sarah) para participar em encontros sexuais com os restantes hóspedes. Rapidamente Michael percebe que foi montada uma armadilha a Sarah para que fosse encontrada numa situação comprometedora e alerta-a nesse sentido, recomendado-lhe que abandone a casa o mais rapidamente possível.
Mas Sarah fica encantada com Michael e recusa-se a deixar a casa. Cedo se prova que Michael tinha razão e a sua intervenção é providencial para a safar de algumas situações complicadas.
Claro que o facto de Michael intervir na protecção da honra de Sarah só faz com que ela fique ainda mais encantada e acabe por lhe propor que tenham uma aventura, puramente sexual, no tempo em que ambos se encontram na casa. Conservar a sua virtude não tem qualquer importância para Sarah, uma vez que não tenciona casar. Michael acaba por aceitar e é aí que temos as cenas mais quentes do livro.
Ora bem, até aqui tudo bem para mim, foi já depois de saídos da casa, quando se separam, que Michael tem finalmente a atitude de patife que sempre disse ser. Não vou dizer qual é para não spoilar, mas é mesmo muito má onda. E o pior de tudo é a facilidade com que a Sarah o perdoa, mesmo sem que ele lhe peça desculpa. *revira olhos* É que nem sequer temos direito a uma epifania da parte dele, do género "Deus meu, que fui eu fazer? Nunca me perdoarei! Passarei o resto dos meus dias a compensar o mal que te fiz, e nunca mais deixarei que te falte nada!". Não, tivemos apenas um breve lampejo de pensamento, mas não se chegou a fazer luz porque, afinal, ela estava ali, e estava nua...
Em todo o caso, gostei. Foi uma leitura levezinha e compulsiva, mesmo o que me estava a apetecer. E fiquei curiosa para ler o livro anterior que é a história do irmão de Michael, James. Se bem que por uma coisa que é revelada neste livro, ele é bem capaz de se revelar um patife como o irmão...
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