terça-feira, 31 de julho de 2012

Opinião: "Café Negro"

Título original: Black Coffee
Autor: Agatha Christie
Série: Hercule Poirot #7
Tradutor: John Almeida
Colecção: Obras de Agatha Christie nº68
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Agosto de 2011
ISBN: 9789892315645
Páginas: 172

Sinopse: O inventor Sir Claud Amory fica desesperado quando a sua fórmula para um novo e poderoso explosivo é roubada. O autor do roubo só pode ser alguém que esteja em sua casa. Terá sido um familiar ou um “amigo”? Com medo da resposta, Sir Claud decide dar uma oportunidade ao infractor. As portas são trancadas e as luzes desligadas mas, em vez de devolver a fórmula, o ladrão acrescenta algo ao café do anfitrião... Poirot já não consegue impedir esta morte, mas pode ainda evitar uma catástrofe. Tem “apenas” de encontrar a fórmula e o assassino. E tudo isto sem se deixar envenenar...

Escrito originalmente por Agatha Christie em 1930 como uma peça de teatro, Café Negro (Black Coffee) foi adaptado para romance por Charles Osborne em 1997. Foi também transposto para o cinema em 1931 e 1932.

A minha opinião: Tal como indica a sinopse, Café Negro foi originalmente escrito como uma peça de teatro e, 67 anos mais tarde, foi adaptado para romance por Charles Osborne, um actor que já havia desempenhado o papel de Dr. Carelli numa adaptação da peça.

A adaptação foi muito fiel, pois lê-se como um livro escrito por Agatha Christie. No entanto, não posso deixar de pensar que, provavelmente, resulta melhor como peça de teatro do que como romance. A acção tem praticamente toda lugar na biblioteca, onde se dá o crime, e há alguns pormenores que nos são descritos, possivelmente porque eram necessários na representação da peça, mas que preferia que não tivessem sido incluídos na adaptação.

Ainda assim, não tendo sido um dos meus preferidos, não deixa de ser um mistério onde Poirot demonstra mais uma vez a sua competência e perfeito domínio das celulazinhas cinzentas.

Classificação: 3

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1 comentário:

  1. Procurei a capa brasileira e a portuguesa é, de facto mais bonita!
    Eu ainda não li todos, nem sequer metade, mas devagarinho chego lá!
    O original é o texto para teatro que a Agatha escreveu. Não sei se se encontra publicado no Brasil ou em Portugal...
    Boas leituras!

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