domingo, 2 de outubro de 2016

Não vou ler: "Mad About the Boy"



Resolvi começar uma nova rubrica aqui no blogue que consiste, basicamente, na minha explicação do porquê de não querer ler um livro que, à partida, tudo indicaria que o fosse fazer.

E começo com Mad About the Boy, o terceiro livro da série Bridget Jones, de Helen Fielding. Deixem-me que diga, desde já, que sou uma fã acérrima da Bridget Jones (e do Mark Darcy, pois claro!), mas que só vi os filmes, apesar de ter os dois primeiros livros para ler e de ter todas as intenções de o vir a fazer. Um dia. E, tal como milhões de fãs da série, fiquei em pulgas quando soube que a autora ia escrever um novo livro. Mas a felicidade só durou até ter lido a sinopse...

Para quem não sabe, a autora resolveu contar a história de uma Bridget na meia idade, viúva (sim, a autora matou o Darcy!?!), com dois filhos e que se envolve com um homem bem mais novo (não consigo encontrar a idade dela neste livro, mas ele tem 30, pelo que presumo que tenham, pelo menos, 20 anos de diferença).

Ora o meu problema não está na diferença de idades. Nada contra. O meu problema está no facto da autora ter resolvido contar esta história com estas personagens... Eu não quero ler uma história em que o Darcy morreu. Uma história em que não posso torcer para que a Bridget e o Darcy fiquem juntos no final não é uma história que eu queira ler.

Felizmente algum génio iluminado de Hollywood há-de ter pensado o mesmo e decidido que não estiveram 12 anos à espera para fazer um novo filme para agora terem esta banhada de material para adaptar. E resolveram fazer um filme com a história que estivemos tantos anos à espera. O Darcy está lá, eles podem ou não ficar juntos, o Dempsey também está muito bem no seu papel e a Bridget... bem, a Bridget é a Bridget e isso diz tudo! Saí da sala de cinema com o coração apertadinho e uma sensação de encerramento que me deixou plenamente satisfeita.


Por isso, se são fãs da Bridget como eu, o meu conselho é: esqueçam o livro e vão ver o filme. Não se vão arrepender. Até a autora se deve ter apercebido da borrada que fez porque vai sair um novo livro com a história do filme. Demasiado tarde, Helen. Agora já não quero!

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