domingo, 9 de março de 2014

Opinião: "Werewolf Sings the Blues"

Autor: Jennifer Harlow
Série: A Midnight Magic Mystery #2
Editor: Midnight Ink Books
Edição/reimpressão: Março de 2014
ISBN: 9780738736129
Páginas: 360
Origem: Requisitado no NetGalley

Sinopse: The last thing Vivian needs is to be thrust into a werewolf war

If Vivian Dahl's life had a soundtrack, every song would be the Blues. She's pushing thirty, her singing career is going nowhere, and the partying lifestyle is taking its toll. Plus, a mysterious man is stalking her. But when she's abducted from a singing gig, Vivian is surprised to see her stalker become her savior. Jason is her werewolf rescuer sent by the biological father who abandoned her as a baby. Finding herself on the run, Vivian drives across America with the enigmatic Jason and learns about the werewolf war her father's pack is caught in. Now that an opposing pack has targeted her, Jason will stop at nothing to make sure Vivian's song isn't cut short.

A minha opinião: Werewolf Sings the Blues é uma prequela de What's a Witch to Do?, uma das minhas leituras preferidas de 2013. Por isso as expectativas eram bastante altas e, felizmente, não foram frustradas!

A história passa-se oito anos antes de What's a Witch to Do? e conta-nos a história de Vivian e Jason, que, quem leu o livro anterior sabe como termina, uma vez que ambos são também aí personagens. 

A vida de Vivian está numa espiral descendente: prestes a fazer trinta anos, a sua carreira de cantora não sai da cepa torta, a sua vida amorosa consiste em dormir com tipos aleatórios e está a ficar viciada em cocaína. A última coisa de que precisa é de um stalker, mesmo que se trate de um alto e musculado loiro de olhos azuis... Mas parece que é mesmo isso que tem, até que Vivian é vítima de uma tentativa de rapto e é o seu suposto stalker que a salva.

O seu salvador é Jason Dahl, o filho adoptivo do pai que a abandonou e à sua mãe quando era apenas um bebé e quer convencê-la que ele e o seu pai são lobisomens e que a sua vida corre risco porque uma matilha rival a quer usar para atacar o seu pai. Embora de início Vivian pense que Jason é louco, tem de se render quando este tem de fazer uma transformação parcial por forma a curar-se mais rapidamente.

E é assim que Vivian e Jason se vêm obrigados a viajar juntos da Califórnia até Maryland e descobrem que têm mais em comum do que parece à primeira vista. Obviamente que tanto convívio forçado, aliado à adrenalina da fuga de quem os quer matar/raptar, só pode significar uma coisa, não é? E afinal, apesar de partilharem o apelido e o pai, não são realmente irmãos, certo? 

Vivian está decidida a aproveitar o melhor possível a situação em que se encontra, o que significa aproveitar muito bem o seu tempo com Jason. Mas este tem um comportamento difícil de entender. Embora pareça estar muito interessado em Vivian, rapidamente se torna frio e distante com ela. Claro que, apesar de Vivian estar completamente às aranhas, já tendo lido o livro anterior, foi bastante óbvio para mim o porquê do comportamento do Jason em relação à Vivian...

Gostei muito da evolução da Vivian, da forma como passou de uma pessoa completamente egocêntrica e cheia de pena de si própria, para alguém que se sacrifica pelos outros, que coloca o bem geral à frente do seu próprio e que arrisca a própria vida para salvar os que ama. E o Jason, foi muito bom ter finalmente um vislumbre dos seus sentimentos, já que no livro anterior não tinha ficado propriamente sua fã... Mas agora percebo melhor o porquê da sua atitude protectora em relação ao Adam.

OMD, o Adam e a Mona são personagens secundárias da história e foi tão bom revê-los e ver a forma tumultuosa como o Adam lidava com a presença da Mona que não tem mesmo noção... E ficar a saber mais do passado do Adam, da bagagem que carrega e que só começa a levantar oito anos mais tarde, na sequência dos eventos de What's a Witch to Do?... Não pensei que fosse possível ficar a gostar ainda mais dele, mas estava enganada!

Mas voltando à história, não é só Vivian que tem de se confrontar com o passado e aprender a superar e perdoar, mas também Jason tem de fazer o mesmo. E o pai de Vivian tem muitas explicações a fazer... E claro, há uma ameaça iminente sobre a matilha e, quando o ataque se concretiza, nem todos sobreviverão...

Embora tenha gostado mais de What's a Witch to Do? (é difícil superar a awesomeness do Adam e da Mona), gostei mesmo muito de Werewolf Sings the Blues, até agora, a melhor leitura de 2014! Não faço ideia se a autora planeia continuar a série, mas gostava que continuasse... Afeiçoei-me às personagens e gostava de voltar a ler mais sobre este mundo paranormal que a autora criou e no qual gosto tanto de me perder.
Classificação: 5

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Este livro conta para os Desafios 2014 Netgalley & Edelweiss Reading e TBR Pile 2014.

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