Título original: Jamaica Inn
Autor: Daphne du Maurier
Tradutor: Eduardo Saló
Colecção: Obras Literárias Escolhidas nº 12
Editor: Editorial Presença
Edição/reimpressão: Março de 2010
ISBN: 9789722343138
Páginas: 288
Sinopse: A Pousada da Jamaica é uma obra-prima do romance de mistério, que se passa na Cornualha no ano de 1820. Mary Yellan, uma jovem de vinte e três anos, vê-se obrigada, após a morte da mãe, a ir viver com uma tia num local ermo e isolado onde esta, juntamente com o marido, explora a Pousada da Jamaica. Mas Joss Merlyn, o marido da tia Patience, é um homem obscuro e violento, e uma atmosfera ameaçadora e sinistra envolve aquele lugar. Suspense, paixão e aventura numa obra reveladora da capacidade única de Du Maurier para captar o espírito perturbador, quase sobrenatural, dos locais que elege como cenário dos seus romances.
A minha opinião: Há uns anos li Rebecca da autora e foi um livro que me marcou, de tal forma que por vezes dou por mim a relembrar a sua história. Por isso tinha muita vontade de ler outro livro da autora e aproveitei o facto de A Pousada da Jamaica ser uma das opções da Comunidade de Leitores para o ler. Infelizmente, talvez tivesse as expectativas demasiado elevadas, pois não gostei tanto como estava à espera...
A história passa-se em 1820, na Cornualha. Mary Yellan encontra-se numa carruagem a caminho da Pousada da Jamaica, cumprindo o último desejo da sua mãe de que procure a sua tia Patience e viva com ela. Mas quando Mary anuncia para onde se dirige, a reacção dos passageiros é, no mínimo peculiar. E até o cocheiro a tenta convencer a ir para outro local, recusando-se a entrar na pousada quando ela não se deixa dissuadir.
Aparentemente o homem com quem a sua tia casou, Joss Merlyn, não é flor que se cheire e ninguém gosta dele nas redondezas. Mas Mary não podia imaginar o quanto a influência nefasta dele iria afectar a sua vida, tal como obviamente tinha afectado a da sua tia, actualmente uma sombra da mulher que Mary tinha conhecido.
Rapidamente Mary se apercebe de que o tio se dedica a negócios escuros na pousada e a sua consciência demanda que procure ajuda para si e para a sua tia, para que ambas possam afastar-se dele e da pousada e viver uma vida digna e respeitável.
E quem melhor do que o pároco da região, Francis Davy, para a ajudar? E há ainda o irmão de Joss, Jem Merlyn, ele próprio um auto-proclamado canalha, mas por quem Mary sente uma imensa e inexplicável atracção. A razão diz-lhe para se aproximar de Francis, mas o coração diz-lhe para se aproximar de Jem. A quem irá Mary dar ouvidos?
A Pousada da Jamaica é um clássico da literatura gótica e todo o ambiente do livro é muito opressivo e claustrofóbico e, tal como a Mary, nunca sabemos muito bem o que se passa, nem em quem podemos confiar. As descrições dos cenários são vívidas e quase que consegui ver o nevoeiro e sentir os cheiros das charnecas. Mas a verdade é que nunca me consegui relacionar com a Mary e, talvez por isso, não me envolvi com a história como gostaria. Na verdade, demorei um mês para ler o livro (fui lendo outras coisas pelo meio) o que para mim é bastante raro.
Não deixa de ser uma boa leitura que vale sobretudo pelo cenário, mas cujas personagens deixam um pouco a desejar, na minha opinião.
A história passa-se em 1820, na Cornualha. Mary Yellan encontra-se numa carruagem a caminho da Pousada da Jamaica, cumprindo o último desejo da sua mãe de que procure a sua tia Patience e viva com ela. Mas quando Mary anuncia para onde se dirige, a reacção dos passageiros é, no mínimo peculiar. E até o cocheiro a tenta convencer a ir para outro local, recusando-se a entrar na pousada quando ela não se deixa dissuadir.
Aparentemente o homem com quem a sua tia casou, Joss Merlyn, não é flor que se cheire e ninguém gosta dele nas redondezas. Mas Mary não podia imaginar o quanto a influência nefasta dele iria afectar a sua vida, tal como obviamente tinha afectado a da sua tia, actualmente uma sombra da mulher que Mary tinha conhecido.
Rapidamente Mary se apercebe de que o tio se dedica a negócios escuros na pousada e a sua consciência demanda que procure ajuda para si e para a sua tia, para que ambas possam afastar-se dele e da pousada e viver uma vida digna e respeitável.
E quem melhor do que o pároco da região, Francis Davy, para a ajudar? E há ainda o irmão de Joss, Jem Merlyn, ele próprio um auto-proclamado canalha, mas por quem Mary sente uma imensa e inexplicável atracção. A razão diz-lhe para se aproximar de Francis, mas o coração diz-lhe para se aproximar de Jem. A quem irá Mary dar ouvidos?
A Pousada da Jamaica é um clássico da literatura gótica e todo o ambiente do livro é muito opressivo e claustrofóbico e, tal como a Mary, nunca sabemos muito bem o que se passa, nem em quem podemos confiar. As descrições dos cenários são vívidas e quase que consegui ver o nevoeiro e sentir os cheiros das charnecas. Mas a verdade é que nunca me consegui relacionar com a Mary e, talvez por isso, não me envolvi com a história como gostaria. Na verdade, demorei um mês para ler o livro (fui lendo outras coisas pelo meio) o que para mim é bastante raro.
Não deixa de ser uma boa leitura que vale sobretudo pelo cenário, mas cujas personagens deixam um pouco a desejar, na minha opinião.
Classificação: 3
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Este livro conta para o Desafio What's in a Name? 2016 (Country)
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