Depois de edições esgotadas e da sua adaptação ao teatro, o romance "DIÁRIO DOS INFIÉIS”, de João Morgado, regressa às livrarias numa nova edição da Casa da Letras (Leya).
Trata-se de uma obra sobre homens e mulheres, casamento e infidelidade, desejo e amor. Um diário de emoções íntimas onde oito personagens, quatro casais, falam na primeira pessoa do que sentem dentro de si e em relação aos outros. Concluem que, cada um à sua maneira, todos foram infiéis: por atos, pensamentos ou omissões. Um pecado que lhes valeu o castigo de não serem felizes para sempre.
Também disponível o romance “DIÁRIO DOS IMPERFEITOS”, que narra uma viagem à intimidade das pessoas. Vítima de um acidente, a Gaivota é uma mulher que precisa de redescobrir todas as emoções sequestradas dentro de si. Ao mesmo tempo, reaprende a conhecer o seu corpo – uma aventura refreada pela moral, pela sombra do pecado e pelo medo que pode levar à própria insanidade. Uma luta interior entre o bem e o mal, que leva a uma inevitável conclusão: todas as pessoas são imperfeitas!
João Morgado (n.1965, Covilhã). Poeta e romancista, trabalhou como jornalista e é actualmente consultor de comunicação nos meios políticos e empresariais. Escreve ainda crónicas, contos e poesia, e publicou recentemente alguns romances históricos. As suas obras já foram distinguidas com os seguintes prémios: Prémio Literário António Serrano 2016, Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015, Prémio de Poesia Manuel Neto dos Santos 2015, Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha / Correntes d’Escritas 2015, Prémio Literário Alçada Baptista 2014, Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012.
DIÁRIO DOS INFIÉIS 176 páginas - 18,50€
Quatro casais, oito personagens e a pergunta que nos assalta quando percebemos o fim: ainda me amas? Não sabem o que os faria felizes, nem se lembram do dia em que sentiram o peso da solidão, em que se amaram ou se desejaram. Hoje, não se reconhecem, não têm coragem para mudar de vida, para assumir o fim e procurar noutro amor o caminho de volta para o compromisso maior: ser feliz. Com vidas entrelaçadas, cada um descreve no diário a sua viagem pelo mundo do sexo, do desejo, do pudor, do egoísmo, do amor-próprio, do envelhecimento, do sonho, da morte… Enfim, a matéria-prima da qual é feita a existência de gente vulgar. «Sobre nós ninguém escreverá um romance», diz uma das personagens. Talvez desconhecendo que todos os dias a vida nos ensina o contrário.
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