domingo, 29 de novembro de 2020

Opinião: "Serving Pleasure"

Autor: Alisha Rai
Série: Pleasure #2
Editor: Auto-publicado
Edição: Junho de 2015
ASIN: B00Z7MMXHY
Páginas: 229


Sinopse: Hungry for a touch…

Rana Malik is over being her family’s resident black sheep. She’s on a mission: ditch the casual hook-ups, revamp her bad-girl image, and fall in love with a proper Mr. Right even her conservative mama can’t find fault with. Not on the menu? The beautiful, brooding Mr. Right Now who lives next door, and all the ways he whets her appetite.

Starving for love…

Artist Micah Hale had it all–women, success, friends and family–until his world changed in a single act of senseless violence. Now struggling to conceal his scars and get his life and career back on track, he knows he has nothing to offer a woman except his body. He’s not looking for love…but he can’t control his craving for the sexy bombshell voyeur he’s caught looking at him. 

Just one bite.

Their attraction boils over, and their defenses are stripped off along with their clothes.  They promise they’ll walk away if it gets too hot. But it’s hard to do the right thing…when being wrong feels so good.


A minha opinião: Rana Malik é a irmã mais velha de Devi, protagonista do livro anterior. Ela sempre foi a ovelha negra da família, pois sempre se sentiu confortável na sua pele e confiante na sua sexualidade, e teve múltiplos parceiros sexuais. Ora, a sua mãe é tradicional e só quer que a filha "sossegue", case com um bom partido e constitua família. 

Durante anos o que os outros pensavam dela não lhe interessa a minimamente, mas agora Rana está determinada a reformar a imagem que a família tem dela e a encontrar o homem certo que a mãe aprove. Ora esse homem não é, obviamente, o seu novo vizinho. Mas isso não a impede de o espreitar pela janela do seu quarto sempre que ele está no atelier... 

Micah Hale é um artista inglês que se mudou para a América depois de sobreviver a um ataque hediondo. Tem esperança que a distância e a solidão lhe permitam voltar a concentrar-se na sua arte. Mas a vizinha que o espreita da janela está a tornar-se uma distração1 demasiado agradável... 

Quando, inevitavelmente, se encontram, a atracção em proximidade revela-se muito superior à que sentiam quando ela observava e ele se deixava observar, e decidem passar a noite juntos parar "tirar a coisa do sistema". 

Claro que uma noite não é suficiente. Não quando Micah se revela um amante generoso (ou, como ela lhe chama "um duende montado num unicórnio e a segurar uma fada") e Rana se dá totalmente, sem complexos nem vergonha. 

Mas Micah não se encaixa no modelo de homem que Rana anda à procura, e Micah não anda à procura de nada, pois as cicatrizes que carrega não são apenas físicas e está convencido que não tem nada a oferecer a ninguém. Ah, como é satisfatório assistir ao percurso destes dois! 

Adorei! Não achei que fosse gostar mais deste livro do que do anterior, mas a verdade é que gostei! A Rana é uma protagonista fantástica. É o exemplo do que uma heroína deve ser: forte, descomplexada, segura de si. E, embora passe por uma certa crise de identidade, é apenas por tentar adaptar-se ao modelo que a mãe considera certo, e por carregar culpa em relação à sua irmã Desi. Aliás, foi essa culpa que a motivou a interferir no livro anterior e que, em última análise, foi responsável pelo final feliz da irmã. Não que isso diminua a culpa que sente...  Mas ela nunca tem vergonha de si ou do seu comportamento, ou acha que está a fazer algo errado.

E o Micah. Uau! O percurso dele é complicado porque está a recuperar de um trauma e não se acha suficiente, principalmente para a Rana. Mas a forma como ele a trata, dentro e fora da cama, é A forma certa. Gosto tanto destes dois... 

Espero mesmo que a autora escreva a história da terceira irmã Malik, já que fiquei muito curiosa com o cheirinho que a autora nos dá neste livro. 


Classificação: 5


Fonte

Sem comentários:

Enviar um comentário