Série: Armstrong Sisters #5
Colecção: Harlequin Historical
Editor: Harlequin
Edição/reimpressão: Abril de 2014
ISBN: 9780373297849
Páginas: 368
Origem: Requisitado no NetGalley
Sinopse: PRETEND ENGAGEMENT
Burned by love and fearful of being trapped by marriage, headstrong Lady Cordelia Armstrong is furious when her father manipulates her into a betrothal with his business partner, and her one-time lover, Iain Hunter.
Understanding Cordelia's reluctance, Iain proposes a pretend engagement. For now they will make believe, but there is no need to fake the attraction that still burns hotly between them. As they travel to magical Arabia, the lines between fantasy and reality blur. Will either of them really be able to walk away once their deal is done?
Burned by love and fearful of being trapped by marriage, headstrong Lady Cordelia Armstrong is furious when her father manipulates her into a betrothal with his business partner, and her one-time lover, Iain Hunter.
Understanding Cordelia's reluctance, Iain proposes a pretend engagement. For now they will make believe, but there is no need to fake the attraction that still burns hotly between them. As they travel to magical Arabia, the lines between fantasy and reality blur. Will either of them really be able to walk away once their deal is done?
A minha opinião: Unwed and Unrepentant é o quinto livro duma série da qual apenas li o livro anterior, mas, tal como referi na minha opinião desse livro, as histórias de cada livro são suficientemente independentes para permitirem uma leitura isolada.
A protagonista é Cordelia, a última das irmãs Armstrong a ter a sua história contada. No livro anterior, a autora já tinha indicado que Cordelia tinha fugido de casa e ninguém sabia o seu paradeiro. Agora, nove anos depois, Cordelia regressa a casa do seu pai, com o objectivo de se reconciliar e retomar relações com as suas irmãs. Ao contrário do que o seu pai poderia pensar, contudo, Cordelia não voltou com o rabinho entre as pernas, ela não precisa dele pois tem meios próprios. Mas, mesmo assim, o seu pai consegue trocar-lhe as voltas e diz-lhe que só voltará a fazer parte da família se casar com o homem que escolheu para si: Iain Hunter. O homem com quem passou uma noite há um ano.
Cordelia nem sequer considera a proposta do pai até Iain lhe propor um noivado falso, de modo a que ambos consigam o que querem. Isto porque Iain é um membro da burguesia, dono de um estaleiro naval, e pretende conseguir um contracto com o cunhado de Cordelia, o xeique com quem Célia casou, para a construção de navios na Arábia. Mas o pai de Cordelia só lhe entregará o negócio se este se aliar a Cordelia. E é isso mesmo que ele faz, embora não exactamente da forma que Lorde Armstrong pensa...
A atracção que sentiram um pelo outro há um ano é tão ou mais forte que na altura, pelo que, apesar de ser um noivado falso, isso não significa que não seja consumado, certo?
Mais ainda do que a história, foram as personagens que me encantaram neste livro, e que me fizeram dar-lhe a classificação máxima. Cordelia é uma mulher independente que decidiu, há muito tempo, que nunca iria casar e sujeitar-se à vontade de homem algum. Para além disso, é também uma mulher à frente do seu tempo, confortável com a sua sexualidade e sem pudor em ter relações sexuais com estranhos por quem se sente atraída, algo que, na altura, era um exclusivo masculino. Adorei a Cordelia, porque é fiel aos seus princípios até ao fim, não se torna numa tolinha só porque se apaixonou.
E o Iain não lhe fica atrás... Sendo membro da burguesia, sempre teve de trabalhar e lutar por tudo aquilo que tem e, talvez por isso, compreende as razões de Cordelia. E, mesmo passando o tempo a seduzi-la, nunca a tenta mudar, aceita-a como é e gosta dela assim. Ele não se sente intimidado com a sua independência, na verdade, admira-a por isso. E é sempre verdadeiro com ela, o que foi outra coisa de que gostei muito, a sinceridade da relação deles. Eles conversam sobre as coisas, esclarecem situações e clarificam posições, sempre com uma base de respeito mútuo.
Enfim, um romance que recomendo sinceramente, diferente dos que já tenho lido, e provavelmente com a relação mais funcional que já li. E que não deixa nada a desejar em termos de sensualidade e romance. Ah, e já referi que o Iain é escocês e fala, por vezes, com sotaque? É tão aweeeeeee...
A protagonista é Cordelia, a última das irmãs Armstrong a ter a sua história contada. No livro anterior, a autora já tinha indicado que Cordelia tinha fugido de casa e ninguém sabia o seu paradeiro. Agora, nove anos depois, Cordelia regressa a casa do seu pai, com o objectivo de se reconciliar e retomar relações com as suas irmãs. Ao contrário do que o seu pai poderia pensar, contudo, Cordelia não voltou com o rabinho entre as pernas, ela não precisa dele pois tem meios próprios. Mas, mesmo assim, o seu pai consegue trocar-lhe as voltas e diz-lhe que só voltará a fazer parte da família se casar com o homem que escolheu para si: Iain Hunter. O homem com quem passou uma noite há um ano.
Cordelia nem sequer considera a proposta do pai até Iain lhe propor um noivado falso, de modo a que ambos consigam o que querem. Isto porque Iain é um membro da burguesia, dono de um estaleiro naval, e pretende conseguir um contracto com o cunhado de Cordelia, o xeique com quem Célia casou, para a construção de navios na Arábia. Mas o pai de Cordelia só lhe entregará o negócio se este se aliar a Cordelia. E é isso mesmo que ele faz, embora não exactamente da forma que Lorde Armstrong pensa...
A atracção que sentiram um pelo outro há um ano é tão ou mais forte que na altura, pelo que, apesar de ser um noivado falso, isso não significa que não seja consumado, certo?
Mais ainda do que a história, foram as personagens que me encantaram neste livro, e que me fizeram dar-lhe a classificação máxima. Cordelia é uma mulher independente que decidiu, há muito tempo, que nunca iria casar e sujeitar-se à vontade de homem algum. Para além disso, é também uma mulher à frente do seu tempo, confortável com a sua sexualidade e sem pudor em ter relações sexuais com estranhos por quem se sente atraída, algo que, na altura, era um exclusivo masculino. Adorei a Cordelia, porque é fiel aos seus princípios até ao fim, não se torna numa tolinha só porque se apaixonou.
E o Iain não lhe fica atrás... Sendo membro da burguesia, sempre teve de trabalhar e lutar por tudo aquilo que tem e, talvez por isso, compreende as razões de Cordelia. E, mesmo passando o tempo a seduzi-la, nunca a tenta mudar, aceita-a como é e gosta dela assim. Ele não se sente intimidado com a sua independência, na verdade, admira-a por isso. E é sempre verdadeiro com ela, o que foi outra coisa de que gostei muito, a sinceridade da relação deles. Eles conversam sobre as coisas, esclarecem situações e clarificam posições, sempre com uma base de respeito mútuo.
Enfim, um romance que recomendo sinceramente, diferente dos que já tenho lido, e provavelmente com a relação mais funcional que já li. E que não deixa nada a desejar em termos de sensualidade e romance. Ah, e já referi que o Iain é escocês e fala, por vezes, com sotaque? É tão aweeeeeee...
Classificação: 5
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Este livro conta para o Desafio 2014 Netgalley & Edelweiss Reading.
Este livro conta para o Desafio 2014 Netgalley & Edelweiss Reading.
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