“Branca de Neve” é o primeiro livro do talentoso ilustrador francês Benjamin Lacombe a ser publicado em Portugal. Tem a chancela da editora Paleta de Letras e chega às livrarias como uma forte aposta de natal para o público infanto-juvenil.
Lacombe é conhecido pela preocupação minimal para com os detalhes de conceção, fazendo com que um livro se transforme num objeto mágico e requintado, para assim deslumbrar o leitor não só pela qualidade das ilustrações, mas através do brilho, do acabamento e textura de papel. O livro assume-se como uma obra de arte de coleção.
Lacombe andou na Escola Nacional de Artes Decorativas (ENSAD) em Paris e, aos 19 anos, publicou o seu primeiro livro. Desde então, trabalhou com dezenas de editoras de todo o mundo e os seus temas recorrentes são a juventude, a melancolia, a solidão e a diferença, temáticas tabu que fogem ao habitual universo infantil colorido e que, num misto de inspiração pré-rafaelista e contemporânea, resultam num estilo próprio.
Bem ao seu estilo, Lacombe apresenta-nos uma Branca de Neve envolta em mistério e em nostalgia, com imagens a transportarem-nos para o reconto surrealista da obra. O ilustrador recria os personagens tradicionais da versão do conto dos irmãos Grimm.
Para o editor Pedro Seromenho, que promete várias ações de promoção originais, “este é o filho mais novo, o benjamim, mas outros livros de Lacombe serão publicados em Portugal. É um ilustrador extraordinário que já tem muitos seguidores por cá.”
Lacombe é conhecido pela preocupação minimal para com os detalhes de conceção, fazendo com que um livro se transforme num objeto mágico e requintado, para assim deslumbrar o leitor não só pela qualidade das ilustrações, mas através do brilho, do acabamento e textura de papel. O livro assume-se como uma obra de arte de coleção.
Lacombe andou na Escola Nacional de Artes Decorativas (ENSAD) em Paris e, aos 19 anos, publicou o seu primeiro livro. Desde então, trabalhou com dezenas de editoras de todo o mundo e os seus temas recorrentes são a juventude, a melancolia, a solidão e a diferença, temáticas tabu que fogem ao habitual universo infantil colorido e que, num misto de inspiração pré-rafaelista e contemporânea, resultam num estilo próprio.
Bem ao seu estilo, Lacombe apresenta-nos uma Branca de Neve envolta em mistério e em nostalgia, com imagens a transportarem-nos para o reconto surrealista da obra. O ilustrador recria os personagens tradicionais da versão do conto dos irmãos Grimm.
Para o editor Pedro Seromenho, que promete várias ações de promoção originais, “este é o filho mais novo, o benjamim, mas outros livros de Lacombe serão publicados em Portugal. É um ilustrador extraordinário que já tem muitos seguidores por cá.”
Era
uma vez, em pleno coração do inverno, uma rainha que bordava junto
à janela. Através da moldura de ébano contemplava os flocos de
neve que pairavam no ar, como se fossem penas. Subitamente, picou-se
no dedo e três gotas de sangue caíram na neve. Sobre a brancura
fulgurante da neve, o vermelho sobressaía de forma tão bela, que
pensou: «Ah! Oxalá tivesse um filho com a pele branca como a neve,
os lábios vermelhos como o sangue e o cabelo negro como o ébano!».
Um conto de fadas clássico magnificamente ilustrado. É nestas alturas que tenho pena de não ter filhos, sobrinhos ou até um afilhado pequeno para poder oferecer este livro...
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