Autor: Agatha Christie
Tradutor: Isabel Alves
Colecção: Obras de Agatha Christie nº33
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Abril de 2008
ISBN: 9789724143651
Páginas: 208
Sinopse: São treze os convidados
para um jantar que virá a ser particularmente infeliz para um deles: o
reverendo Stephen Babbington, que se engasga com um cocktail e acaba por
morrer. Quando o seu copo de Martini é enviado para análise, não há
quaisquer vestígios de veneno – tal como Poirot previra. Mas para o
grande detective belga, mais preocupante ainda é o facto de não existir
absolutamente nenhum motivo para o crime...
Tragédia em Três Actos (Three-Act Tragedy), de 1935, foi publicado nos Estados Unidos com o título Murder in Three Acts. A versão televisiva, de 1986, contou com Peter Ustinov no papel de Poirot.
Tragédia em Três Actos (Three-Act Tragedy), de 1935, foi publicado nos Estados Unidos com o título Murder in Three Acts. A versão televisiva, de 1986, contou com Peter Ustinov no papel de Poirot.
A minha opinião: O título do livro é Tragédia em três actos, e o título não engana, pois a história desenrola-se mesmo em três actos.
No primeiro acto, temos a primeira morte. Num jantar em casa de Sir Charles Cartwright, um actor reformado e a viver no campo, para o qual o número de participantes totaliza 13 (motivo pelo qual a secretária de Sir Charles se encontra também presente nessa noite), o reverendo Babbington morre depois de beber o seu cocktail. Sir Charles imediatamente lança a suspeita de que a morte do reverendo não foi natural, mas quando o copo é analisado, nada é encontrado para além da bebida. E o próprio Hercule Poirot, um dos convidados do jantar, não parece convencido que se tenha tratado de algo mais do que morte natural...
O segundo acto tem início em Monte Carlo, local para onde Sir Charles se mudou, por achar que a jovem por quem se apaixonou, Egg Lytton Gore, está apaixonada por um rapaz da sua idade, quando este e o seu amigo Mr. Satterhwaite lêem no jornal a notícia da morte de outro amigo de Sir Charles, o médico Sir Strange. Sir Strange morreu envenenado por uma bebida quando dava um jantar em sua casa. Mas as coincidências não se ficam por aí, porque a lista de convidados é bastante semelhante à do jantar em casa de Sir Charles. Na verdade, exceptuando a mulher do reverendo Babbington, Sir Charles, Mr. Satterhwaite e Poirot, todos os outro convidados estavam presentes em ambos os jantares. E, por coincidência, também Poirot se encontra em Monte Carlo nesse momento e, desta vez, a sua curiosidade é espicaçada...
O terceiro e último acto consiste na investigação dos crimes por parte de Sir Charles, Mr. Satterhwaite e Miss Gore. Com uma ajudinha de Poirot, claro está! Parece impossível que um assassino utilize um método tão arbitrário como envenenar um copo quando não tem forma de saber quem o beberá, a não ser que se tratem de assassinatos aleatórios... Mas Poirot não está convencido disso e põe as suas celulazinhas cinzentas a trabalhar por forma a desvendar a identidade deste assassino diabólico!
Não foi o meu livro preferido daquele que é o meu detective favorito, mas mesmo assim foi uma leitura que valeu muito a pena. Julgo que o meu maior problema com a história está no facto de Poirot ter quase um papel secundário na acção. Gosto muito mais de acompanhar as suas investigações e deduções, o que praticamente não acontece aqui. Como já referi não é um dos meus preferidos da série, mas não posso deixar de o recomendar...
Classificação: 3No primeiro acto, temos a primeira morte. Num jantar em casa de Sir Charles Cartwright, um actor reformado e a viver no campo, para o qual o número de participantes totaliza 13 (motivo pelo qual a secretária de Sir Charles se encontra também presente nessa noite), o reverendo Babbington morre depois de beber o seu cocktail. Sir Charles imediatamente lança a suspeita de que a morte do reverendo não foi natural, mas quando o copo é analisado, nada é encontrado para além da bebida. E o próprio Hercule Poirot, um dos convidados do jantar, não parece convencido que se tenha tratado de algo mais do que morte natural...
O segundo acto tem início em Monte Carlo, local para onde Sir Charles se mudou, por achar que a jovem por quem se apaixonou, Egg Lytton Gore, está apaixonada por um rapaz da sua idade, quando este e o seu amigo Mr. Satterhwaite lêem no jornal a notícia da morte de outro amigo de Sir Charles, o médico Sir Strange. Sir Strange morreu envenenado por uma bebida quando dava um jantar em sua casa. Mas as coincidências não se ficam por aí, porque a lista de convidados é bastante semelhante à do jantar em casa de Sir Charles. Na verdade, exceptuando a mulher do reverendo Babbington, Sir Charles, Mr. Satterhwaite e Poirot, todos os outro convidados estavam presentes em ambos os jantares. E, por coincidência, também Poirot se encontra em Monte Carlo nesse momento e, desta vez, a sua curiosidade é espicaçada...
O terceiro e último acto consiste na investigação dos crimes por parte de Sir Charles, Mr. Satterhwaite e Miss Gore. Com uma ajudinha de Poirot, claro está! Parece impossível que um assassino utilize um método tão arbitrário como envenenar um copo quando não tem forma de saber quem o beberá, a não ser que se tratem de assassinatos aleatórios... Mas Poirot não está convencido disso e põe as suas celulazinhas cinzentas a trabalhar por forma a desvendar a identidade deste assassino diabólico!
Não foi o meu livro preferido daquele que é o meu detective favorito, mas mesmo assim foi uma leitura que valeu muito a pena. Julgo que o meu maior problema com a história está no facto de Poirot ter quase um papel secundário na acção. Gosto muito mais de acompanhar as suas investigações e deduções, o que praticamente não acontece aqui. Como já referi não é um dos meus preferidos da série, mas não posso deixar de o recomendar...
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Este livro conta para os Desafios TBR Pile 2015, Cloak & Dagger 2015, Mount TBR 2015, Monthly Key Word Challenge 2015 (Number) e Vintage Mystery BINGO 2015
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