Autor: Kate Morton
Tradutor: Cristina Correia
Editor: Porto Editora
Edição/reimpressão: Janeiro de 2012
ISBN: 9789720043559
Páginas: 528
Sinopse: Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente edifício, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente edifício, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
A minha opinião: Esta não é uma opinião fácil de escrever para mim... Porque a verdade é que, tendo lido e adorado os dois livros anteriores da autora, as expectativas que tinha quando iniciei esta leitura eram muito elevadas. E acabei decepcionada. Não é que As Horas Distantes seja mau, longe disso, mas não é tão bom como O Segredo da Casa de Riverton e O Jardim Secreto, para mim nunca teve aquele factor wow dos anteriores. Achei-o demasiado previsível e, de certa forma demasiado certinho. Previsível porque acabei por prever praticamente todas as reviravoltas na história e, embora não tenha previsto a reviravolta final, quando se começou a desenrolar a minha reacção foi um revirar de olhos... A autora resolveu, com essa reviravolta final, fechar completamente o círculo, o que me deu a tal sensação de que a história era demasiado certinha... Tenho a certeza que, caso tivesse lido este livro antes dos anteriores o teria adorado, mas é esse o problema das expectativas, não é?
Quanto à história propriamente dita, segue a fórmula anterior: um segredo familiar do passado é progressivamente desvendado por uma personagem do presente que, apesar de não ter uma relação directa com a família em questão, acaba por ter uma relação indirecta e descobre o quanto essa família influenciou a sua própria.
Tal como indica a sinopse, tudo começa com a chegada de uma carta. Uma carta que apenas chega ao seu destino 50 anos depois de ter sido enviada e que revela a Edie que a sua mãe foi uma das crianças evacuadas de Londres para o campo na altura da II Guerra Mundial. A sua mãe nunca tinha falado no assunto e mesmo agora recusa-se a revelar muito, dizendo-lhe apenas que foi evacuada para o Castelo de Milderhurst, onde viveu com as três irmãs Blythe, filhas do famoso autor Raymond Blythe, que escreveu o livro responsável pela paixão de Edie pelos livros, "A Verdadeira História do Homem de Lama".
Por acaso, Edie acaba por ir parar a Milderhurst, onde visita o castelo e conhece as três irmãs, Persephone, Seraphina e Juniper. E fica a saber que Juniper sofreu um desgosto de amor há cinquenta anos que a deixou afectada psicologicamente. A curiosidade de Edie é cada vez maior, já que ninguém parece querer falar dessa época, nem as irmãs Blythe (Percy e Saffy vigiam constantemente June, parecendo que não querem que, inadvertidamente, conte algo a Edie), nem a sua mãe, o que leva Edie a iniciar uma investigação sobre o passado dela e das irmãs Blythe.
Quando finalmente tudo é revelado, não pude deixar de ficar com a sensação, que já tinha tido nos livros anteriores, que tanto sofrimento poderia ter sido evitado se apenas as pessoas falassem umas com as outras, se esclarecessem eventos e mal-entendidos... Mas suponho que é disso que as grandes histórias são feitas, não é? Não achei que esta fosse uma grande história, mas ainda assim, é muito boa. Se nunca leram nada desta autora, comecem por este. Não sendo o seu melhor, a partir daí será sempre a melhorar!
Quanto à história propriamente dita, segue a fórmula anterior: um segredo familiar do passado é progressivamente desvendado por uma personagem do presente que, apesar de não ter uma relação directa com a família em questão, acaba por ter uma relação indirecta e descobre o quanto essa família influenciou a sua própria.
Tal como indica a sinopse, tudo começa com a chegada de uma carta. Uma carta que apenas chega ao seu destino 50 anos depois de ter sido enviada e que revela a Edie que a sua mãe foi uma das crianças evacuadas de Londres para o campo na altura da II Guerra Mundial. A sua mãe nunca tinha falado no assunto e mesmo agora recusa-se a revelar muito, dizendo-lhe apenas que foi evacuada para o Castelo de Milderhurst, onde viveu com as três irmãs Blythe, filhas do famoso autor Raymond Blythe, que escreveu o livro responsável pela paixão de Edie pelos livros, "A Verdadeira História do Homem de Lama".
Por acaso, Edie acaba por ir parar a Milderhurst, onde visita o castelo e conhece as três irmãs, Persephone, Seraphina e Juniper. E fica a saber que Juniper sofreu um desgosto de amor há cinquenta anos que a deixou afectada psicologicamente. A curiosidade de Edie é cada vez maior, já que ninguém parece querer falar dessa época, nem as irmãs Blythe (Percy e Saffy vigiam constantemente June, parecendo que não querem que, inadvertidamente, conte algo a Edie), nem a sua mãe, o que leva Edie a iniciar uma investigação sobre o passado dela e das irmãs Blythe.
Quando finalmente tudo é revelado, não pude deixar de ficar com a sensação, que já tinha tido nos livros anteriores, que tanto sofrimento poderia ter sido evitado se apenas as pessoas falassem umas com as outras, se esclarecessem eventos e mal-entendidos... Mas suponho que é disso que as grandes histórias são feitas, não é? Não achei que esta fosse uma grande história, mas ainda assim, é muito boa. Se nunca leram nada desta autora, comecem por este. Não sendo o seu melhor, a partir daí será sempre a melhorar!
Classificação: 4
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Este livro conta para os Desafios Monthly Key Word Challenge 2014 (clock), Monthly Motif 2014 (Around the World), Mount TBR 2014, TBR Pile 2014 e What's in a Name? 2014 (reference to time).
Well done on the reference to time (I like it!) The cover's lovely, the choice of colours works well, it's a lot nicer than the UK edition.
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