domingo, 14 de fevereiro de 2021

Opinião: "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar"

Título original: Historia de una gaviota y del gato que le enseñó a volar
Autor: Luis Sepúlveda
Ilustrador: Sabine Wilharm
Tradutor: Pedro Tamen
Editor: Porto Editora
Edição/reimpressão: Fevereiro de 2010
ISBN: 9789720040923
Páginas: 144


Sinopse: Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.

Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não comerá o ovo e não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...

Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.


A minha opinião: O título diz tudo: esta é a história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Zorbas é um gato que vive, com a sua família humana, no porto de Hamburgo. Um dia uma gaivota cai do céu no terraço da casa. A pobre criatura estava a dirigir-se ao local de nidificação quando foi apanhada por uma mancha de crude na água quando se estava a alimentar. Usa as suas últimas forças para pôr um ovo e obriga o gato que a acompanha nos seus últimos minutos a fazer-lhe três promessas: não comerá o ovo, criará a gaivota e, quando o momento chegar, ensiná-la-á a voar. 

O código de honra dos gatos do porto é levado muito a sério pelos mesmos, por isso Zorbas, com o auxílio dos seus amigos, cumpre as promessas que fez à gaivota. Mas não será fácil, afinal conseguirão um grupo de gatos criar uma pequena gaivota? 

Esta é uma história para todas as idades, com uma mensagem muito bonita: se nos concentrássemos nas nossas semelhanças ao invés de nas nossas diferenças, o mundo seria um lugar muito melhor. 


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