Autor:
Tradutor: Ana Mendes Lopes
Tradutor: Ana Mendes Lopes
Editor: Suma de Letras
Edição/reimpressão: Março de 2010
ISBN: 9789896720155
Páginas: 377
Sinopse: Londres, 1946. Depois
do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet
Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora
não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor
pelos livros.
É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet.
Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
Fascinada pela história da dita Sociedade Literária, e ainda mais pelos seus novos amigos, Juliet parte para Guernsey. O que encontra na ilha mudará a sua vida para sempre.
Uma história comovente sobre o poder da amizade, dos livros e do amor.
É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet.
Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
Fascinada pela história da dita Sociedade Literária, e ainda mais pelos seus novos amigos, Juliet parte para Guernsey. O que encontra na ilha mudará a sua vida para sempre.
Uma história comovente sobre o poder da amizade, dos livros e do amor.
A minha opinião: A última frase da sinopse resume perfeitamente esta história. É, sem dúvida, uma história sobre o poder do amor e da amizade e da importância que os livros podem ter ao aproximar as pessoas em tempos difíceis, funcionado como uma espécie de tábua de salvação, mantendo-as sãs e permitindo-lhes agarrarem-se à sua humanidade.
É um romance epistolar, um formato de que gosto bastante, e tem início no final da Segunda Guerra Mundial, quando Juliet Ashton se encontra em tournée de promoção do seu livro e é pela correspondência que mantém com os seus melhores amigos, Sophie e Sidney (que é também o seu editor), que ficamos a saber o estado devastador em que a cidade de Londres ainda se encontra e de que forma as pessoas estão, aos poucos, a tentar retomar as suas vidas.
Juliet encontra-se com bloqueio de escritor, sem saber muito bem sobre o que escrever de seguida, quando recebe uma carta de Dawsey Adams, um habitante da ilha de Guernsey que se encontra na posse de um livro que outrora lhe pertenceu, e é desta forma que Juliet fica a saber da existência da Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. Rapidamente passa a trocar correspondência não só com Dawsey, mas com vários outros membros da Sociedade. E as histórias que estes lhe contam são tão reais como são comoventes e afiguram-se como exactamente aquilo sobre o que Juliet quer escrever.
Mas o interesse de Juliet não é apenas como escritora, ela passa a encarar as pessoas da ilha como amigos, um sentimento reforçado quando se desloca até lá para os conhecer. E talvez aí encontre finalmente aquilo de que nem sabia que andava à procura.
Adorei este livro. A história é muito comovente até porque tem um fundo de verdade (a ilha de Guernsey esteve realmente sobre ocupação das tropas alemãs) e é particularmente tocante para amantes de livros e leituras. Porque é um hino ao poder dos livros em situações difíceis (um poder que posso atestar) e ao poder da amizade, pois foi a reunião em torno de (e com a desculpa de) livros que permitiu o desabrochar de amizades improváveis, indispensáveis para sobreviver com sanidade a uma época em que nada parecia fazer sentido.
Gostei muito que as autoras não tivessem caído na tentação fácil de demonizar todos os alemães, nem tivessem pintado todos os habitantes da ilha como pobres vítimas com as quais tínhamos de simpatizar. Porque o mundo é mesmo assim, não é a preto e branco, é em tons de cinzento, e em todos os lados há bons e maus.
Um livro que vou recomendar vezes sem conta a todos aqueles que, como eu, têm a paixão pela leitura e pelos livros!
Classificação: 5
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Este livro conta para os Desafios Book Bingo 2013 (título com comida), What's in a Name 6 (cozinha), Mount TBR 2013, e Monthly Key Word Challenge (food).
Já tinha tido curiosidade em ler o livro, confesso que pelo apelativo título. Agora, após ler a tua crítica, fiquei com mais. Os livros que louvam o poder da leitura são sempre interessantes para pessoas como nós :)
ResponderEliminarHehehe, não dá para resistir não é? Espero que gostes!
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