Live Video Chat com Sandra Brown

Hoje à tarde vim a correr para casa... Isto para assistir ao Live Video Chat promovido pelo Goodreads com a autora Sandra Brown a propósito da adaptação televisiva do seu livro Ricochete que, por coincidência, é o mais recente livro da autora a ser publicado em Portugal (já o tenho, mas ainda não li).

O filme faz parte do Mystery Movie Night do canal TNT que adaptou 6 livros de outros tantos autores (para além de Sandra Brown, foram também adaptados livros de Lisa Gardner e Mary Higgins Clark, por exemplo) ao formato de filme televisivo. Do elenco fazem parte Julie Benz, John Corbett e Gary Cole e o filme será transmitido amanhã nos EUA. Duvido muito que venha a ser transmitido por cá...

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Mas a autora não falou apenas do filme, respondeu também a algumas perguntas que os membros do Goodreads haviam postado. Assim, ficámos a saber que, depois de 61 bestsellers do New York Times, a autora está a esgotar os nomes das personagens, pelo que a sua família e amigos se encarregam de lhe arranjar possíveis nomes e também que, às vezes, recorre à lista telefónica...

A autora revelou também que se sente incapaz de escrever uma série, pois depois de contada a história daquelas personagens (com direito a final feliz que não dispensa) sente que não seria capaz de manter a originalidade e a frescura em vários livros.

Quando inquirida sobre quem gostaria que fizesse dela própria se alguma vez fizessem um filme baseado na sua vida respondeu que teria de ser alguém bastante chato! Disse que a sua vida não era emocionante como a das suas personagens. Mas revelou que é uma fã de cinema e gostaria até de ter escrito o Oficial e Cavalheiro.

Falou ainda dos seus hábitos como leitora. É uma leitora compulsiva, capaz de ler a caixa dos cereais se não tiver mais nada à mão (mais alguém se revê nesta situação?). Quando se encontra a desenvolver enredos não lê mistérios para evitar influências, preferindo romances históricos e não-ficção. Mas quando está em períodos de pausa na escrita não dispensa um bom mistério...

Mais uma vez a autora confirma a boa impressão que tenho dela, como sendo uma pessoa muito simpática e acessível.

E fiquei a pensar, para quando uma iniciativa do género com um autor português?