quinta-feira, 30 de abril de 2020

Opinião: "Once Upon a Tower"

Autor: Eloisa James
Série: Fairy Tales #5
Editor: Avon
Edição/reimpressão: Maio de 2013
ISBN: 9780062223883
Páginas: 416


Sinopse: Once upon a time…

A duke fell in love

Gowan Stoughton of Craigievar, Duke of Kinross, values order and self-control above all else. So when he meets a lady as serene as she is beautiful, he promptly asks for her hand in marriage.

With a lady

Edie—whose passionate temperament is the opposite of serene—had such a high fever at her own debut ball that she didn’t notice anyone, not even the notoriously elusive Duke of Kinross. When her father accepts his offer… she panics.

And when their marriage night isn’t all it could be, she pretends.

In a tower.

But Edie’s inability to hide her feelings makes pretending impossible, and when their marriage implodes, she retreats to a tower—locking Gowan out.

Now Gowan faces his greatest challenge. Neither commands nor reason work with his spirited young bride. How can he convince her to give him the keys to the tower…

When she already has the keys to his heart?


A minha opinião: Gowan Craigievar, Duque de Kinross, precisa de se casar. Afinal, tem uma meia-irmã pequena que precisa de uma mãe. Encontrando-se em Londres em negócios, a oportunidade é perfeita para procurar uma noiva. Não que ele pense grande coisa das mulheres inglesas, mas num baile em casa de Lorde Gilchrist conhece a filha deste, Edith, uma jovem bela e recatada, e fica completamente encantado. De tal forma que, no dia seguinte, faz uma oferta de casamento ao pai dela. 
Na verdade, Edie, como gosta de ser chamada, é tudo menos recatada, mas estava tão febril na noite do seu baile de apresentação que nem se lembra como é que o Duque de Kinross é. E agora vai casar-se com ele! Decide então escrever-lhe uma carta na qual lhe expõe o que espera do casamento. E recebe uma resposta particularmente espirituosa... 
Uma das principais preocupações de Edie é garantir que continua a ter tempo para praticar o violoncelo. É a sua grande paixão e uma das poucas coisas que tem em comum com o pai. Felizmente, Gowan não vê inconveniente e, depois de a ouvir tocar, percebe que a música faz parte dela. 
Parece que o casamento deles tem tudo para ser feliz, até à noite de núpcias em que Edie tem dores insuportáveis e, não querendo magoar o marido, finge. Afinal, é normal que a primeira vez seja dolorosa para a mulher, certo? Só que a próxima vez continua a ser insuportável e a seguinte também, e Edie continua a fingir...
Porém Gowan é um homem orgulhoso e, quando descobre a decepção, não reage da melhor forma. E Edie muda-se de violoncelo e bagagens para a torre da propriedade do marido. Conseguirá Gowan entrar na torre e reconquistar a sua mulher? 
Gostei muito desta história, claramente inspirada em Romeu e Julieta (felizmente só a parte da corte e não o final) e em Rapunzel. O Gowan, sempre tão certinho e próprio, tem de aprender a separar o homem do cargo e Edie é a pessoa certa para o ensinar. E Edie, para quem a música sempre foi o mais importante, aprende com Gowan que há outras coisas igualmente importantes. 
Achei refrescante a abordagem da autora à vida sexual da protagonista. A verdade é que, para algumas mulheres, o acto é bastante doloroso. Especialmente a primeira vez...
Também adorei as personagens secundárias, especialmente a madrasta da Edie. E fiquei tão feliz por tudo se ter resolvido para ela... 

Classificação: 4


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