quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Opinião: "A Promise by Daylight"

www.wook.pt/ficha/a-promise-by-daylight/a/id/16461972?a_aid=4e767b1d5a5e5&a_bid=b425fcc9
Autor: Alison DeLaine
Editor: Harlequin
Edição/reimpressão: Agosto de 2014
ISBN: 9780373778942
Páginas: 384
Origem: Requisitado no NetGalley

Sinopse: A notorious rake…

In the aftermath of a near-fatal accident, the virile and charming Duke of Winston vowed to reform his ways. But for an infamous rogue, it's easier said than done. Hiring a personal medic, he sets about recovering from his injuries—and avoiding temptation at all costs. Little does Winston know, the one temptation he can't resist might be hiding before his very eyes.

A tenacious virgin…

Without a friend or farthing in the world, posing as a man is Miss Millicent Germain's only chance to achieve her dream of becoming a physician. But working for the decadent duke is trickier than no-nonsense Millie anticipated—and his touch threatens to awaken her deepest desires. By daylight, the two are at odds…but by night, their attraction may prove undeniable.


A minha opinião: Não consigo entender porque carga de água decidem não identificar como série, aquilo que obviamente é uma série... Sim, A Promise by Daylight é o terceiro livro de uma série, mas como não está identificado como tal acabei por o ler em primeiro lugar, quando até tenho os outros dois... A situação torna-se particularmente grave por ser uma série em que, claramente, a continuidade é importante. Sinceramente não consigo entender a lógica disto, mas ficam desde já avisados que a ordem correcta de leitura desta série (chamemos-lhe Women of the Seven Seas) é a seguinte:
  1. A Gentleman 'Til Midnight
  2. A Wedding by Dawn
  3. A Promise by Daylight  
Pronto, agora que já vos avisei, devo dizer que gostei bastante desta história (provavelmente teria gostado mais se tivesse lido os anteriores antes...). No início encontramos Miss Millicent Germain a fingir ser Mr. Miles Germain e a apresentar-se como o novo médico pessoal do Duke de Winston. Millie sempre quis seguir medicina, mas essa era, na época, uma carreira vedada às mulheres. Nos anos que passou no navio da sua amiga Katherine (a protagonista do primeiro livro) o seu género nunca foi problema, mas em terra firme não tem outra hipótese senão fazer-se passar por um homem...

Winston é um duque libertino a convalescer de um terrível acidente. Ia simplesmente a andar numa rua de Paris quando um muro colapsou em cima dele e de outro homem. Winston ficou gravemente ferido, o outro homem não teve tanta sorte... O motivo pelo qual Millie é contratada é porque Winston planeia viajar até à Grécia, mas o acidente fê-lo começar a repensar a sua vida, os seus erros (principalmente um da juventude) e os conselhos do seu melhor amigo, e resolve regressar a Inglaterra, abandonar a libertinagem e começar finalmente a cumprir os deveres adjacentes ao seu título.

Mas Millie precisa que ele vá para a Grécia, pois só assim conseguirá atingir o seu sonho: estudar na escola de cirurgia de Malta. E é assim que, tendo começado por censurar o seu modo de vida, Millie acaba a, não só promovê-lo, como até a criar situações que o façam repensar a sua decisão.

O disfarce de Millie engana toda a gente menos Winston, que se apercebe das suas características femininas desde a primeira vez que ela o examina. Contudo Winston resolve manter a charada, divertindo-se bastante à conta dela. O problema é que, apesar das suas roupas e peruca de homem, Millie atrai-o de uma forma inacreditável. Com certeza que a única explicação é o facto de se ter afastado de todos os prazeres mundanos, certo?

Também Millie se sente inexplicavelmente atraída por Winston, mas não se pode dar ao luxo de se distrair. Nos livros anteriores conseguiu alienar-se de todos os seus amigos e a sua única hipótese de futuro é conseguir ir para Malta. Ou será que é?

À medida que eventualmente cedem à atracção e se começam a conhecer melhor, percebem que as aparências não são o que parecem e que há mais em cada um deles do que à partida parece haver. E que na vida os extremismos nunca funcionam. Mas conseguirão eles chegar a um meio termo satisfatório para ambos?

Afinal, ambos têm uma culpa gigantesca a pesar neles e a fazê-los crer que não são merecedores de felicidade... E no caso de Millie, há referência a um evento anterior de violência em relação a ela que poderá chocar, pelo que ficam avisados.

Como já referi, gostei da história e do romance entre o Winston e a Millie. Mas acho que ainda gostei mais das cenas de ambos com os amigos de infância do Winston, e das cenas da Millie com os empregados do Winston que a tratam como um dos rapazes. Hilariante!

Vou ler os primeiros livros da série (até porque já os tenho...), mas tenho muita pena de não os ter lido por ordem... Agora já sei várias coisas importantes que vão acontecer neles...

Classificação: 4

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