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Morreu hoje, aos 87 anos, José Saramago, o único prémio Nobel da literatura português. Vítima de cancro, o autor já se encontrava debilitado há alguns anos, mas segundo a imprensa, morreu tranquilamente na sua casa em Lanzarote na companhia da sua família.
Nunca li nenhuma das suas obras, apesar de ter quatro dos seus livros. Contudo, e apesar de não o conhecer como autor, sempre simpatizei com Saramago enquanto pessoa. A convicção com que defendia os seus ideais e as causas em que acreditava conquistaram-me. E entristece-me pensar na forma como o estado português o tratou, levando-o a abandonar o seu país, um país que, acredito verdadeiramente, amava.
Termino com as palavras do escritor Mário Cláudio, com as quais concordo absolutamente: "Saramago vai durar o que durar a literatura portuguesa".
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