Autor: Isabel Allende
Tradutor: Ana Mendes Lopes
Editor: Difel
Edição/reimpressão: Setembro de 2006
ISBN: 9789722908073
Páginas: 342
Sinopse: «Suponho que venham a colocar estátuas da minha pessoa nas praças, e haverá, por certo, ruas e cidades com o meu nome, tal como as haverá também com o nome de Pedro de Valdivia e outros conquistadores, mas as centenas de mulheres que se esforçaram por fundar as cidades, enquanto os seus homens lutavam, serão, quase de certeza, esquecidas.»
Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira, oriunda da Extremadura, que embarca em direcção ao Novo Mundo para procurar o marido, extraviado com os seus sonhos de glória do outro lado do Atlântico. Anseia também por viver uma vida de aventuras, vedada às mulheres na pacata sociedade do século XVI.
Na América, Inés não encontra o marido, mas sim uma grande paixão: Pedro de Valdivia, mestre-de-campo de Francisco Pizarro, ao lado de quem Inés enfrenta os riscos e as incertezas da conquista e fundação do reino do Chile.
Neste romance épico, a força do amor concede uma trégua à rudeza, à violência e à crueldade de um momento histórico inesquecível. Através da mão de Isabel Allende, confirma-se que a realidade pode ser tão ou mais surpreendente que a melhor ficção, e igualmente cativante.
A minha opinião: Isabel Allende é uma das minhas autoras favoritas, mas, infelizmente fiquei muito decepcionada com este livro. É baseado numa história verídica, a história de Inés Suárez e do seu papel na "conquista" e fundação do reino do Chile no século XVI. Tinha todo o potencial para ser uma história épica. Infelizmente, não é...
Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira, oriunda da Extremadura, que embarca em direcção ao Novo Mundo para procurar o marido, extraviado com os seus sonhos de glória do outro lado do Atlântico. Anseia também por viver uma vida de aventuras, vedada às mulheres na pacata sociedade do século XVI.
Na América, Inés não encontra o marido, mas sim uma grande paixão: Pedro de Valdivia, mestre-de-campo de Francisco Pizarro, ao lado de quem Inés enfrenta os riscos e as incertezas da conquista e fundação do reino do Chile.
Neste romance épico, a força do amor concede uma trégua à rudeza, à violência e à crueldade de um momento histórico inesquecível. Através da mão de Isabel Allende, confirma-se que a realidade pode ser tão ou mais surpreendente que a melhor ficção, e igualmente cativante.
A minha opinião: Isabel Allende é uma das minhas autoras favoritas, mas, infelizmente fiquei muito decepcionada com este livro. É baseado numa história verídica, a história de Inés Suárez e do seu papel na "conquista" e fundação do reino do Chile no século XVI. Tinha todo o potencial para ser uma história épica. Infelizmente, não é...
A história começa como as memórias de uma idosa Inés contadas à sua filha adoptada Isabel. E aqui surge, provavelmente, o meu maior problema com o livro: Inés declara à filha que o pai dela, Rodrigo de Quiroga, foi o grande amor da sua vida. No entanto, de acordo com o seu próprio relato, não foi. Foi apenas o último. O grande amor da vida de Inés foi Pedro de Valdivia. Foi um amor atribulado, mas foi claramente o grande amor da sua vida.
A história nunca me prendeu realmente, o que explica porque é que demorei tanto tempo a ler o livro. A verdade é que todas as personagens me irritaram, com a excepção de Rodrigo. Mas ele também não surge muito tempo na história. Inés é uma mulher forte, determinada e apaixonada, mas acaba por se sujeitar a muito por causa desse mesmo amor. E é atormentada por fantasmas do passado.
Estava à espera de um romance passado no cenário verídico da "conquista" do Chile, no entanto o que obtive foi um relato cronológico da vida de Inés, com romance em pano de fundo. Não sei se foi a autora que mudou ou se fui eu, mas ainda não estou preparada para desistir dela...
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