Editor: Quetzal
Edição/reimpressão: Fevereiro de 2018
ISBN: 9789897224355
Páginas: 216
Sinopse: «Jorge Rousinol nem sempre foi Jorge Rousinol. Até 5 de agosto de 1945, era o Sete, um número primo.»
É assim que começa a história de Jorge Rousinol, um matemático galego que sempre defendeu o poder do esquecimento como o melhor instrumento para a tomada de decisões. Porém - estranha decisão para quem nunca quis recordar -, no final da vida encomenda uma biografia para perpetuar as suas descobertas, as suas desilusões e as suas pequenas glórias. O biógrafo escolhido acaba por ser alguém com quem privara décadas antes e que se vê, ele próprio, envolvido em memórias que hão de surpreender o leitor.
É um romance em três tempos (o do passado do biografado, o do passado do biógrafo e o do presente que os une), que confirma a escrita fantástica, inesperada e inovadora de Filipa Martins com a leveza e a rara sensualidade que atravessa a vida destes personagens.
É assim que começa a história de Jorge Rousinol, um matemático galego que sempre defendeu o poder do esquecimento como o melhor instrumento para a tomada de decisões. Porém - estranha decisão para quem nunca quis recordar -, no final da vida encomenda uma biografia para perpetuar as suas descobertas, as suas desilusões e as suas pequenas glórias. O biógrafo escolhido acaba por ser alguém com quem privara décadas antes e que se vê, ele próprio, envolvido em memórias que hão de surpreender o leitor.
É um romance em três tempos (o do passado do biografado, o do passado do biógrafo e o do presente que os une), que confirma a escrita fantástica, inesperada e inovadora de Filipa Martins com a leveza e a rara sensualidade que atravessa a vida destes personagens.
A minha opinião: Tinha grandes expectativas em relação a Na Memória dos Rouxinóis. A sinopse deixava antever uma história familiar com enganos e segredos e eu sou particularmente fã dessas histórias. E a verdade é que até tem, mas a execução, na minha opinião, deixa muito a desejar...
Não é que a autora escreva mal, nada disso, escreve até muitíssimo bem. Mas fiquei com a sensação que se esforça demasiado para o provar. A escrita pareceu-me forçada e a necessidade de estar constantemente a provar a sua cultura, com a inserção de factos aleatórios e sem qualquer relevância para a história, sinceramente, irritou-me... E depois há um pormenor que, para mim, é apenas parvo: o biógrafo escolhido é o marido do sobrinho de Jorge Rousinol, mas na verdade eles são primos, só que a autora resolveu que preferia que fossem tio e sobrinho - o que nos indica - e por isso é assim que os trata (e que eles se tratam).
Fonte |
Enfim, no meio de tudo isto, a história, que até tinha potencial, enrola-se um bocado e acabei por não querer saber do que acontecia a nenhum dos personagens, porque todos eles são um bocado auto-destrutivos.
Não lhe dei um 1 porque gostei das partes do passado, da história dos pais e dos avós do Rousinol, e do contexto histórico da mesma. Mas, provavelmente, não vou voltar a ler a autora.
Classificação: 2
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