quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Prémio Nobel da Literatura 2017

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A Academia Sueca atribuiu hoje o Prémio Nobel da Literatura 2017 ao autor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, escolhido pela força das suas palavras e devido a ter "nos seus romances uma força emocional muito grande, e ter revelado o abismo entre o sentido do ilusório e a sua ligação ao mundo". Para Sara Danius, secretária permanente da Academia Sueca, "Ishiguro é um autor de grande integridade e absolutamente brilhante, com um universo estético muito próprio".

Apesar de ter nascido em Nagasaki, vive em Inglaterra desde novo devido aos seus pais terem emigrado para esse país, motivo pelo qual é considerado um autor nipo-britânico. Queria ser músico, mas acabou por se dedicar à escrita depois de nenhuma editora ter aceite as suas composições.

Com livros traduzidos em mais de 30 países, é um dos mais importantes escritores Britânicos desde há várias décadas. Foi nomeado para os prémios Man Booker quatros vezes e venceu em 1989 com o romance Os Despojos do Dia. Dois dos seus livros (Os Despojos do Dia e Nunca me Deixes) foram adaptados ao cinema.

Em Portugal tem publicados sete livros: O Gigante Enterrado, Nocturnos, Quando Éramos Órfãos, Nunca Me Deixes, Os Inconsolados e Os Despojos Do Dia pela Gradiva (os últimos três estão esgotados, mas prevejo reedições muito em breve) e As Colinas de Nagasaki pela Relógio D’Água.

Nunca li nenhum livro do autor, nem tenho nenhum em casa para ler. Mas se por acaso tiver sido um dos autores escolhidos para a Comunidade de Leitores deste ano, vou aproveitar a oportunidade para o ler.

Notícia adaptada de: DN e Máxima.

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