Autor: Lesley Pearse
Tradutor: Mário Dias Correia
Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: Junho de 2012
ISBN: 9789892319421
Páginas: 432
Fonte: Oferecido pela editora em troca de uma opinião honesta
Sinopse: Num chuvoso dia de outono, Susan Wright entrou numa clínica, matou duas pessoas a sangue-frio e aguardou que a polícia chegasse. Terá sido um ato de loucura? Uma vingança planeada? Susan não parece interessada em defender-se e recusa falar. O seu silêncio estende-se a Beth Powell, a advogada a quem é atribuído o caso. Beth é uma mulher de sucesso com uma carreira brilhante mas nada a preparara para o momento em que identifica a autora daquele crime tão bárbaro.
Quando eram crianças, Beth e Susan juraram ser amigas para sempre. Vinte e nove anos depois, mal se reconhecem. Mas as memórias dos verões felizes das suas infâncias são suficientemente poderosas para as unir de novo. Enquanto as provas contra Susan se acumulam, elas partilham recordações e revelam os segredos que ditaram o rumo das suas vidas.
A amizade entre as duas mulheres torna-se cada vez mais forte mas sobre uma delas pende a implacável mão do destino…
A minha opinião: Já há muito tempo que a minha mãe me gaba esta autora, mas não sei porquê, nunca tinha lido nada da mesma. Apesar da minha mãe até já me ter emprestado um dos seus livros, a minha estreia com Lesley Pearse deu-se com este Nunca Digas Adeus e devo dizer que fiquei fã!
Apesar de tudo, estava um pouco receosa. O romance contemporâneo não me diz muito, a não ser que venha associado a doses generosas de mistério. Mas Nunca Digas Adeus não é apenas um romance. Aliás, acho que nem é essencialmente um romance. É sobretudo uma história de amizade, da verdadeira, da que se mantém mesmo que se tenham passado muitos anos sem contacto. Porque há pessoas que foram tão importantes para nós em determinada fase da nossa vida, que guardamos sempre um cantinho especial para elas no nosso coração, mesmo que estejamos 30 anos sem as ver nem saber delas.
E é também sobre a influência que as circunstâncias da vida têm sobre nós. Apesar de acreditar piamente que algumas pessoas nascem más, não tenho dúvidas que algumas se tornam más pelas circunstâncias da vida. E outras têm atitudes condenáveis (mas explicáveis), sem que no entanto se tenham alguma vez tornado más. Noutras circunstâncias a sua vida teria, muito provavelmente, sido diferente...
A principal mensagem do livro julgo ser a de que nos devemos libertar do passado, não devemos acumular tristezas, raiva e frustração, de alguma forma temos de aceitar o que nos aconteceu e o que fizemos e seguir em frente. Só assim podemos ter alguma esperança de felicidade.
Sei que não falei da história propriamente dita, mas este é um daqueles livros que deve ser lido sem se saber muito acerca dele...
Classificação: 4
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